No terceiro trimestre foi proposta 'apenas' a seguinte ação popular, que demandou
recordar trabalho coletivo que já esta em desenvolvimento em várias outras populares
ações, bem como uma boa dose extra de invenção em substituição processual coletiva:
Ação
Popular do
Dano Ambiental em Congonhas (31/07/2007)
As outras duas ações populares que normalmente
seriam ajuizadas não foram propostas em função da quantidade e qualidade das
contradições experimentadas, que estão a demandar mais tempo de processamento mental
deste Cidadão em busca de algum sentido para Você Cidadania, a lembrar uma resposta do
escritor J.G. BALLARD a uma das perguntas de RONALDO BRESSANE, em entrevista ao jornal O ESTADO DE S. PAULO
de 30.09.2007, p. D-9, a seguir transcrita:
"(....)
No prefácio da edição de 1995 de Crash,
você diz que ao escritor cabe 'inventar a realidade'. Num mundo superpovoado por demandas
da informação, a missão do escritor seria 'dar um sentido mais puro às palavras da
tribo', como pedia Mellarmé?
O que pensamos que é a realidade do dia-a-dia é
de fato nossa mais inimaginável ficção. Nossos sitemas nervosos centrais nos
bomberdeiam com uma corrente de mentiras e meias-verdades. O trabalho do escritor é dar
sentido a isso.
(....)"
No meio daquele bombardeio informacional -
majorado por ocasião da guerra pela audiência deste Cidadão e de Você Cidadania - a
boa notícia é a performance do MINISTÉRIO PÚBLICO (estadual e/ou federal) e da OAB,
que estão reagindo e proativando mais e melhor demandas coletivas.
Periodicamente,
Carlos Perin Filho