Nesta volta da Terra em torno do Sol é comemorada em terra brasilis a vida e a obra de um notável humano ser: MACHADO DE ASSIS (1839-1908).

A popular e global ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS tem uma agenda especial para os eventos comemorativos, bem como públicos arquivos digitais sobre aquele que cooperou na sua histórica fundação em 1896 e, com ela, para a cultura lusófona, notadamente literária.

Ao paraconsistentemente fazer substituição processual coletiva em populares ações é comum sentir algo humanamente próximo de algumas transcendentes passagens machadianas, porém diferente...:

"(....)

É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.

Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão
mim-mesmo,

ser pensante, sentinte e solidário

(....)

Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.

Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem,
meu nome é coisa.
Eu sou coisa, coisamente."

(O Corpo, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

Um dos caminhos ao incorporar e defender um valor expresso em direito-dever neste ou naquele processo coletivo por quem opera o Direito para Você Cidadania é criativamente buscar aquela transcendência sintática, semântica e pragmática, paraconsistentemente equalizando contradições públicas e/ou privadas.

Metodologicamente,