Para comemorar mais um dia no planeta Terra sem
tabaco e com Você Cidadania, este Cidadão abriu o jornal e encontrou registro visual de
RAIMUNDO PACCÓ/Folha Imagem, combinada ao texto de VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
informa (em matéria sob o título "Serra lança selo para restaurante sem fumo
Só poderão receber o certificado os estabelecimentos que banirem inclusive os
fumódromos de suas dependências A adesão ao programa lançado ontem e válido
para todo o Estado é voluntária e não renderá nenhum tipo de isenção fiscal",
publicado no jornal Folha de S. Paulo de
28.8.2007, p. C-4) que o Programa de Promoção de Ambientes Livres do Tabaco vai fornecer
um selo à empresas, condomínios, bares, restaurantes, indústrias, lojas, etc., que
banirem o tabagismo. MARIO CESAR CARVALHO na mesma mídia, data e página, informa que
"Nova medida desmonta farsa do fumódromo" (em [+] análise).
Esta matéria fez a memória orgânica(*) deste Cidadão lembrar
de outra, de TÂNIA NOGUEIRA ALVARES, que em matéria sob o título "QUALIDADE NO
TRABALHO Martin Brower inicia projeto para reduzir número de fumantes",
publicada no jornal Gazeta Mercantil
de 06.4.2004, p. A-27, informa:
"(....)
O projeto foi desenvolvido pela Viesanté, empresa criada
por Nocolas Toth, ex-diretor da Novartis, com a proposta de trabalhar em um
programa preventivo de combate ao fumo. E conta com a parceria de recursos humanos AON.
A preocupação em eliminar o tabaco nas companhias se justifica,
diz Toth, que buscou o médico pneumologista José Rosemberg para dirigir a área
científica. 'O fumo é hoje o maior fator isolado de mortes no mundo. Só no Brasil mata
mais de 200 mil pessoas por ano e, em termos de saúde pública, representa um gasto de
US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões anuais.'
(....)
A intenção da Viesanté é levar sua proposta também
para a saúde pública, com a aplicação do projeto na rede conveniada do SUS e também
em organizações não-governamentais que atuam na área.
(....)"
Em um esboço de abordagem em Sociologia do
Direito, o fumódromo pode ser entendido como uma tentativa legal (na maior parte das
vezes frustrada) de mediação entre o dever [proibitivo] elaborado pelo Direito e o ser
[dependente química e/ou psicologicamente] tratado pela Medicina. Em analogia àquele
caso, agora na maior parte das vezes bem sucedida, o Termo de Ajustamento de Conduta por
vezes celebrado entre o cinematográfico Médico (MINISTÉRIO PÚBLICO) e o Monstro
[Infratores(as)], oferece outra mediação entre o ser e o dever, a lembrar aquela
publicidade que diz... com o MINISTÉRIO PÚBLICO não tem mistério!;-)
Aprender com os erros do passado e transformá-los em acertos
futuros é uma característica da Humanidade que pode e deve ser maximizada em
redundância e duplicidade de protagonismos sociais em casos coletivos, como os
pandêmicos (tabagismo, alcoolismo, etc.). Neste sentido os fumódromos poderiam servir
não só para alguma 'farsa', mas também para algum programa de qualidade de vida do(a)
Consumidor(a) desta ou daquela empresa pública e/ou privada que se preocupa com Seres
Humanos...
Saudavelmente,
Carlos Perin Filho
(*) Sobre as outras memórias que este Cidadão
estou programado a usar em redundância e duplicidade, conferir a Teoria da Mediação
Cognitiva, de BRUNO CAMPELLO DE SOUZA, - http://www.vademecum.com.br/sapiens -
combinada com matéria de MARCOS STRECKER com PIERRE LÉVY, sobre a Web2.0, publicada no
jornal Folha de S. Paulo de 14.8.2007, p. E-3, combinada com tradução de CLARA
ALLAIN no Folha[sinapse] de 29.6.2004, p. 13, sobre texto de LÉVY.