PAULO NOGUEIRA BATISTA JR., em artigo sob o
título Dupla face (Folha de S. Paulo,
01.11.2007), lembra o político-estético episódio experimentado por ABRAHAM LINCOLN ('If
I had two faces, would I be wearing this one?') para comentar o comportamento duplo das
autoridades monetárias dos países desenvolvidos em relação aos fundos soberanos de
outras soberanias: criticam os demais por fazerem o que os fundos das próprias nações
ricas fazem: buscar maior rentabilidade, eventualmente controlando empresas alienígenas
estratégicas.
Na soberana terra brasilis a saudável vontade
política-administrativa em ter um fundo daqueles começa a ganhar força na proporção
direta das compras cambiais além das reservas necessárias para enfrentar eventuais
ataques especulativos deste ou daquele(a) Cidad(ã)o, com esboço de debates via mídia
entre as autoridades monetária e fazendária.
Toda vez que lê algo a respeito este Cidadão Tio Patinhas
fica quase-feliz, pois uma daquelas faces pode quase-servir para Você Cidadania, além
deste ou daquele(a) Especulador(a).
Lembra da ação popular de autos nº 98.0047142-1, atuais
2000.03.99.043441-0?
Pois é, a questão dos precatórios, escandalosos ou não,
requer prestações jurisdicionais e medidas legais e/ou administrativas oportunas e
adequadas a cada caso concreto.
O que eventual fundo soberano pode auxiliar naquela equação?
Como bom candidado à Filósofo, só sei que nada sei...
Logo, com a palavra as autoridades econômicas acadêmicas, políticas, monetária e/ou
fazendária, com esta ou aquela face que melhor agrade o bolso de Você Tricoteira
Cidadania...
Politicamente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
Quanto custa a angustiada passeata deste ou daquele(a)
Advogado(a) protestando para receber o que é devido a seus Clientes em Precatórios?
Quanto custa um milímetro de tricô das Tricoteiras dos Precatórios? O valor
simbólico é intangível, assim como são as palavras de ABRAHAM LINCOLN proferidas em
19.11.1863, que podem auxiliar na valoração desta ou daquela soberania, nesta ou naquela
'guerra' de interesses, ontem, hoje e/ou amanhã:
"Four score and seven years ago our fathers
brought forth on this continent, a new nation, conceived in Liberty, and dedicated to the
proposition that all men are created equal.
Now we are engaged in a great civil war, testing whether that
nation, or any nation so conceived and so dedicated, can long endure. We are met on a
great battle-field of that war. We have come to dedicate a portion of that field, as a
final resting place for those who here gave their lives that that nation might live. It is
altoghether fitting and proper that we should do this.
But, in a larger sense, we can not dedicate we can not
consecrate we can not hallow - this ground. The brave men, living and dead, who
struggled here, have consecrated it, far above our poor power to add or detract. The world
will little note, nor long remember what we say here, but it can never forget what they
did here. It is for us the living, rather, to be dedicated here to the unfinished work
which they who fought here have thus far so nobly advanced. It is rather for us to be here
dedicated to the great task remaining before us that from these honored dead we
take increased devotion, to that cause for which they gave the last full measure of
devotion that we here highly resolve that these dead shall not have died in vain
that this nation, under God, shall have a new birth of freedom and that
government of the people, by the people, for the people, shall not perish from the
earth."
(In: ISBN
0-486-26872-1, p. 103-104)