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ANDRESSA ROVANI, em matéria publicada no caderno
empregos do jornal Folha de S. Paulo,
21.5.2006, p. 2 e 3, sob o título High potentials são aposta estratégica
das empresas, informa que dos(as) diretores(as) e gerentes, 7,7% têm a chance de
atingir o posto mais alto nas respectivas empresas.
KESENBERG & Partners informa na
matéria citada qual o perfil dos(as) high potentials:
* Obsessão por resultados;
* Liderança inspiradora;
* Capacidade de influenciar pessoas e promover
mudanças;
* Desenvolvimento de pessoas e de equipes;
* Capacidade de aprender;
* Flexibilidade intercultural
Vale lembrar que colaborar para criação e
manutenção de um ambiente corporativo oportuno para o balanço adequado entre a
competição e a cooperação dos(as) high potentials em uma empresa pode ser uma
das novas posturas de quem fez, faz e/ou fará a diferença nas corporações (públicas
ou privadas), referidas por EDUARDO BOM ANGELO, FERNANDA TEIXEIRA, HERBERT STEINBERG,
MARCO AURELIO KLEIN, RICARDO DE MARCHI, VICTOR MIRSHAWKA JR. e ROBERT WONG no livro sob
título EMPREENDEDOR CORPORATIVO, editado pela Negócio Editora principalmente em momentos de
crise existencial, como na recuperação de empresas em dificuldades públicas e/ou
privadas.
Humanamente,
Carlos Perin Filho
E.T. high potential:
E Você Cidadania Eleitor(a) e/ou Financiador(a)
de Campanha? Já tem uma estratégia para escolher os(as) seus/suas representantes e/ou
financiados(as) nas próximas eleições [(vereadores(as), deputados(as) estaduais,
prefeitos(as), governadores(as), deputados(as) federais, senadores(as), presidente da
república]? Qual ou quais são seus critérios de decisão ao votar e/ou financiar? Vale
lembrar que a inteligência coletiva de Você Cidadania também se manifesta nessas
ocasiões (além da super-seletiva escalação dos fenomênicos high potentials
para a copa do mundo de futebol!;-)... em caso de dúvidas, consultar as oportunas e
adequadas dicas do JORGE MARANHÃO, in verbis:
"Lançamos aqui um critério de avaliação
do candidato que estimula o eleitor a um procedimento de juízo elementar, por meio dos
quesitos mínimos de sua capacidade de governar.
* O quesito de currículo deve considerar
a vida política, pessoal e profissional do candidato. É o critério ético por
excelência, no sentido que considera o que o candidato foi, é e pretende ser, suas
credenciais e a razão de aspiração ao cargo.
* O quesito plano de governo é o
critério lógico por excelência. Deve considerar a racionalidade, a coerência e a
viabilidade das propostas de governo, no todo e em cada uma de suas partes.
* O quesito desempenho de comunicação
não pode considerar apenas se o candidato é bom de TV. É o quesito retórico por
excelência e considera acima de tudo o respeito com que o candidato deve receber a
opinião do eleitor, que lhe é levada a conhecimento pelos jornalistas e entrevistadores,
como intermediários da opinião de leitores e telespectadores.
* O quesito desempenho eleitoral procura
aferir algo mais do aquilo que o senso comum chama de bom de voto. Qual o
histórico eleitoral do candidato e seus índices de aceitação e rejeição durante a
campanha, durante os governos de que participou e ao fim de mandatos anteriores?
* O quesito quadros considera a equipe de
governo proposta, em companhia de quem o candidato governará, sua capacidade de
arregimentação de inteligências específicas em cada campo de atuação do governo.
Diz-me com quem andas...
* O quesito trânsito internacional
considera o potencial de estadista do candidato, seu relacionamento e prestígio
desfrutados não só junto a governos estrangeiros, como também junto a organismos de
intercâmbio internacionais. Ficam portanto revogadas as jogadas de efeito, os périplos
do beija-mão aos governantes de metrópoles desenvolvidas.
* O quesito ideologia considera o perfil
ideológico do candidato. Qual sua consistência doutrinária, sua adequação à
realidade nacional e sua evoluão no campo da filosofia moderna. Considera os compromissos
que essa doutrina estabelece em relação a muitos assuntos que sequer são explicitados
no plano de governo ou no decorrer de uma campanha.
* Por fim, o critério de avaliação do
partido do candidato, não em função apenas de seu tamanho, mas em função de sua
estrutura, da relação que o candidato mantém com o quadro dirigente do partido e com a
militância. Se o candidato tem liderança entre seus coreligionários, galgou posições
e participou da instituição de um veradeiro partido, e não em sua utilização como
instrumento eleitoral tão-somente."
(In: A
VOZ DO CIDADÃO - mútua-ajuda da cidadania, Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria /
Instituto de Cultura e Difusão dos Direitos do Cidadão, 2003, p. 87-89)
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