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Em um dos experimentos efetivados na performance
histórica do notável cosmonauta vizinho,
restou provado que para vencer a força de gravidade planetária a Humanidade ainda tem
que usar muita energia para ir até a ISS, a ESTAÇÃO
ESPACIAL INTERNACIONAL, o local humanamente suportável diverso do meio
transportante e mais distante do planeta Terra até hoje construído pelo engenho humano,
permitindo desde alguns momentos até algumas voltas lunares-terrestres em órbita e
lembrando a filosófica reflexão dialógica contada por PLATÃO, in verbis:
"Sócrates - Figura-te agora o estado
da natureza humana, em relação à ciência e à ignorância, sob a forma alegórica que
passo a fazer. Imagina os homens encerrados em morada subterrânea e cavernosa que dá
entrada livre à luz em toda a extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o
pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e só vêem os objetos que
lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto. Atrás deles, a certa
distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos imagina
parecido com os tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os espectadores para
ocultar-lhes as molas dos bonecos maravilhosos que lhes exibem.
Glauco - Imagino tudo isso.
Sócrates - Supõe ainda homens que passam
ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima dele, figuras de homens e
animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais
objetos, uns se entretém em conversa, outros guardam silêncio.
Glauco - Singular quadro e não menos
singulares cativos!
Sócrates - Pois são nossa imagem
perfeita. Mas, dize-me: assim colocados, poderão ver de si mesmos e de seus companheiros
algo mais que as sombras projetadas, à claridade do fogo, na parede que lhes fica
fronteira?
Glauco - Não, uma vez que são forçados
a ter imóvel a cabeça durante toda a vida.
(....)"
(In: A REPÚBLICA, início do livro
sétimo, tradução de ALBERTINO PINHEIRO, Bauru-SP: EDIPRO, 2000, p. 265)
Vale lembrar também que as figuras e objetos que
se elevam acima da terráquea humanidade tem suas imagens ou informações transitando
pelo espaço cósmico na velocidade da luz, em uma espécie de cone parecido com aquelas
cornetas que Você Fiel Cidadania leva aos estádios para torcer pelo Timão...
a área interna daquele cone limita até onde chega a informação em determinada região
cósmica, como se os nossos pescoços e pernas estivessem presos de modo que permanecem
imóveis e víssemos apenas e tão somente os objetos e/ou fenômenos que se nos
apresentam internos àquela área. Claro que fora daquele cone de informação Você
Companheiro(a) Cidad(ã)o tem todo o direito de falar para a mídia que também é
Candidato(a) à Filósofo(a) e que não sabia de nada do que acontecia na sala ao lado,
entre uma mesada e outra do mensalão...
Moral da história: Estamos
"presos(as)" ou "colados(as)" ao planeta Terra, em um "regime
disciplinar diferenciado com e/ou sem telefone celular" e se (antes do Sol encerrar
suas estelares atividades atômicas) destruirmos no todo ou em parte aquelas
"cavernas" físicas e/ou culturais teremos maiores ou menores problemas nada
filosóficos, como já prova a Bacia Hidrográfica do Alto Rio Verdadeiro, o Tietê...
Platonicamente,
Carlos Perin Filho
E.T. na solitária: Tem
"preso(a)" que não tem TV de plasma, mas tem plasma no sangue e lê de tudo...
as sugestões penitenciárias deste "Cola"-Cidadão Sem TV de Plasma são as
seguintes:
A ARTE DA GUERRA, de FRANCISCO RUAS
SANTOS
ISBN 85-7011-238-6
HISTÓRIA MILITAR, de PEDRO CORDOLINO F.
AZEVEDO
ISBN 85-7011-248-3
entre outras editadas pela popular Casa do Barão de Loreto - www.bibliex.eb.br
bem como, para comemorar a liberdade de voar, ao
menos em pensamento:
SANTOS DUMONT E A INVENÇÃO DO AVIÃO,
do notável HENRIQUE LINS DE BARROS
disponível em www.cbpf.br/publicacoes.html
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