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Após tantas voltas terrestres sobre seu próprio eixo
imaginário dedicadas às mais diversas profissões e credos (Engenheiros(as)
"X", "Y", "Z", Advogados(as), Médicos(as), São
"X", São "Y" São "Z", Dia das Bruxas, Dia da Mentira,
etc., vale lembrar que primeiro de cada volta terrestre-solar é o Dia da
Confraternização dos Seres Humanos no planeta Terra!;-)
Naquele contexto global, DALMO DE ABREU DALLARI, em comentário
jurídico publicado no jornal Gazeta
Mercantil, de 23,24,25/12/2005, p. A-10, sob o título "A busca da paz",
conclui que a mesma é um sonho que pode ser realizado, in verbis;
"(....)
A paz é um sonho da humanidade que pode ser
realizado. Mas ninguém realiza sozinho a sua paz e ninguém poderá viver em paz à custa
da negação da paz aos demais seres humanos. Caminhemos juntos, fraternos e solidários,
buscando o nosso direito à paz e procurando dar contribuição efetiva para que todos
gozem desse direito. Assim procedendo, fazendo da convivência com os demais seres humanos
uma constante de solidariedade, de compreensão e de tolerância, a cada dia estaremos
mais próximos da realização do sonho de paz."
Claro e preciso o ilustre professor, que lembra
ainda ser a ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS uma entidade
supra-nacional criada por Seres Humanos e para Seres Humanos visando aquele onírico e
nobre objetivo no planeta Terra. Mas o que é a paz? DALMO DE ABREU DALLARI oferece no
mesmo comentário jurídico uma definição, in verbis:
"(....)
A paz pressupõe a ausência de guerra, mas é
muito mais do que isso. Ela implica o reconhecimento e a constante reafirmação de que
todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e dignidade. Para que possa
haver paz é indispensável que as pessoas se relacionem com espírito de fraternidade e
que ninguém sofra as agressões do preconceito nem seja vítima de discriminações. Para
que a humanidade possa viver em paz é necessário que todos cumpram o dever de
solidariedade que decorre da própria natureza associativa dos seres humanos, é preciso
que todos se disponham a compartilhar os solhos e também a repartir o pão, não deixando
margem ao egoísmo e à ânsia de riqueza e de superioridade dos que desprezam os valores
fundamentais da pessoa humana. Para que possa existir a paz verdadeira é preciso que seja
a paz de todos e que ninguém seja submetido a condições indignas nem seja forçado a
suportar humilhações para poder sobreviver.
A paz verdadeira implica uma dimensão
individual, que se refere à paz interior de cada um, que só pode ser atingida quando em
cada cinscunstância da vida do indivíduo seu comportamento é determinado por seu
compromisso com o justo. Implica também uma dimensão social, que exige o respeito e o
apoio recíproco dos grupos sociais diferenciados, sem qualquer espécie de
discriminação, fundando-se a convivência na harmonização de interesses e no
relacionamento respeitoso. Além disso, a paz implica uma dimensão universal, que rejeita
com veemência qualquer pretensão de hegemonia ou dominação de um povo sobre outros e
que exige de cada povo, e de cada Estado, o mais absoluto respeito aos valores éticos e
espirituais, bem como às características culturais e aos legítimos interesses sociais e
econômicos dos demais, repudiando de modo absoluto as ingerências e a coação, direta
ou indireta, dos mais fortes sobre os mais fracos.
(....)"
Tal concepção da paz faz este Cidadão lembrar
a abordagem de CLÁUDIO SOUTO, que a relaciona com a distância social (em um
campo de quatro pólos: conflito, competição, cooperação e paz) no seguinte postulado,
in verbis:
"(....)
Em toda interação mental ou social, cada pólo
orgânico siv se aproxima (ou se afasta) de um pólo siv que julgue
(respectivamente) de maior semelhança (ou de maior dessemelhança), consigo, seja esse
pólo localizado em ego ou fora de ego. E, quanto maior a semelhança
entre um pólo siv interativo (tal como definida por ele) e outro(s) pólo(s) siv
interativo representativo(s), ou não, aquele e esse(s) siv de grupo(s)
social(ais), menor a distância não-exteriorizada ( = distância mental) ou exteriorizada
(= distância social) do primeiro em relação ao(s) outro(s).
(....)" (Paz e distância social in ENCICLOPÉDIA
SARAIVA DE DIREITO 57:297)
Paz para Você Cidadania Global nesta volta
terrestre-solar, comemorando os cem anos da obra humana que aeronauticamente aproxima
povos do norte, do sul, de leste e de oeste no Planeta Terra, são os sinceros votos deste
Cidadão.
Pacificamente,
Carlos Perin Filho
E.T. zetético:
I) Na terminologia de CLÁUDIO SOUTO o social é
definido como relacionamento entre pólos mentais individuais compostos por afetos,
conhecimentos e vontades, resultando ser a expressão siv = sentimento, idéia
e volição. Tal expressão sintética possibilita traduzir da linguagem
ordinária ou natural para uma simbolização lógica em linguagem artificial, conforme
sugerido em fls. 296 e 297 no mesmo trabalho citado.
II) A Teoria dos Jogos pode ajudar Você
Cidadania a obter a paz ao transitar do conflito para a competição, desta para a
cooperação e dasta para a paz? Em caso positivo qual linguagem a usar? Natural ou
artificial? Por quê?
III) O amor é um tipo de paz? Qual a sua
linguagem? Natural e/ou artificial e/ou corporal?
IV) Quando um(a) Representante Parlamentar de
Você Cidadania Brasileira proclama aos quatro ventos - em rede nacional de mídia - a
outro(a) Representante Parlamentar de Você Cidadania Brasileira algo como... "Vossa
Excelência me desperta instintos primitivos..." que tipo de periódica (semanal,
mensal, anual...) relação siv ocorreria? Isso é pacífico e republicano?!;-)
V) Como bom Candidato à Filósofo...
só sei que nada sei... agora com sua e-licença, em busca da paz vou ler o
republicano Jornal do Senado, que Você Sábia
Cidadania Brasileira está pagando!;-)
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