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IDALBERTO CHIAVENATO, no
terceiro capítulo de GERENCIANDO PESSOAS - O PASSO DECISIVO PARA A ADMINISTRAÇÃO
PARTICIPATIVA (Makron Books, 1992), questiona como fica a participação das
pessoas nas empresas. Vale lembrar que nesta série de resumos e comentários deste
Cidadão a Administração Pública também é considerada, valendo refazer a pergunta:
Como fica a
participação de Você Cidadania na Administração Pública?
Os valores e crenças a
respeito das pessoas fazem parte integrante da filosofia (sentido amplo ou cultura)
da empresa ou Administração Pública. Tais valores e crenças dos Recursos Humanos é a
base da formulação da estratégia (meios para vitória) empresarial ou administrativa.
O principal objetivo tanto
da alta direção da empresa como da Administração Pública é assegurar um clima
organizacional propício tanto à realização humano-profissional como organizacional, ou
seja, efetivar os potenciais de realização individuais e coletivos de todo o pessoal,
assim como das nações, em época de globalização dos Direitos Humanos.
1. Os parceiros do negócio
A empresa ou
Administração Pública, considerada como um sistema de relações aberto,
recebe insumos (tributos, no caso da Administração Pública) do ambiente externo,
processa-os e transforma-os em produtos e serviços para o mercado. Os parceiros desse
sistema aberto são as pessoas empregadas - assim como Você Cidadania Contribuinte
Tributária - as que investem, as que fornecem consultorias, assessorias, propaganda,
manutenção, etc., as que distribuem e as que consomem. Desse sistema aberto
decorrem as responsabilidades sociais da empresa, ou seja, os compromissos da empresa com
a sociedade em geral, em relações de reciprocidade.
São raras as empresas que
consideram igualmente todas as pessoas parceiras no negócio, sendo regra tratá-las como recursos
humanos - vulgo povão, Zé Ninguém - ao lado dos demais fatores de produção
de bens e serviços, como máquinas, equipamentos, instalações e materiais. Mudar tal
quadro é um dos passos fundamentais para a administração participativa, pública e/ou
privada.
Este tópico faz lembrar
CAZUZA cantando aquela música, in verbis:
"BRASIL! Mostra a tua
cara!
Qual o nome do teu sócio?
Quem é que paga, pra gente
ficar assim?..."...
2. As bases da administração
participativa
Os fundamentos da administração
participativa envolvem a estrutura organizacional, a cultura organizacional e o clima
organizacional, todas voltadas para a democracia do consenso, na qual prevalece o
resultado das negociações entre todas as partes, incluindo também a vontade das
minorias. Para tanto, mister montar uma equipe adequada, com benefícios de participação
maiores que os custos de participação, conforme as competências individuais.
As principais bases da administração
participativa são:
Visão do negócio;
Trabalho em equipe;
Desenho dos cargos;
Informação operacional;
Sistema de recompensas
As principais causas do
insucesso da implantação da administração participativa são as seguintes:
A cultura da empresa não
é levada em conta;
A implantação é feita
apressadamente;
A participação é feita
pela metade;
A participação não é
assumida definitivamente pela direção da empresa.
3. Intrapreneurship
Intrapreneur é uma
pessoa que participa do negócio dotada de características marcantes, como
responsabilidade, iniciativa própria, vontade para fazer negócios, vocação para
assumir riscos, capacidade de motivar os subordinados e desejo de empreender. Tal conceito
faz lembrar a performance deste Cidadão Zé Ninguém para Você Cidadania
"X", "Y" e/u "Z", nas petições administrativas e/ou
ações populares.
O sentido de missão, a
visão do produto/cliente/Você Cidadania, a ação inovadora e a responsabilidade pelas
conseqüências são características dominantes do espírito empreendedor, segundo
conceito de LARRY C. FARRELL nesta ocasião ampliado por CARLOS PERIN FILHO.
O incentivo ao
empreendedorismo e ao civismo é um passo decisivo para a administração participativa
privada e/ou pública, porém deve ser dado na medida adequada, pois no conjunto das
parcerias de negócios ou atos administrativos públicos é um dos componentes
necessários, não o único.
Na realidade, cada empresa
precisa de um mínimo de ordem e de estrutura formal para poder funcional dentro de
parâmetros aceitáveis (já pensaram se Todos(as) fossem como este Cidadão Zé
Ninguém?!;-) Isso é que seria o Fim da História!;-)
4. E o gerenciamento das pessoas?
A administração das
pessoas é uma responsabilidade gerencial cujas diretrizes básicas são definidas por
especialistas em recursos humanos (ARH - Administração de Recursos Humanos), com base em
sete aspectos fundamentais, a saber:
1º) Escolha da equipe de
trabalho;
2º) Desenho do trabalho a
ser executado (desenho de cargos);
3º) Treinamento da
equipe;
4º) Liderança da equipe;
5º) Motivação da
equipe;
6º) Avaliação do
desempenho da equipe;
7º) Remuneração e
compensação pelos resultados.
Cada um desses aspectos
fundamentais será explicado nos próximos passos para Você Cidadania.
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
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