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Você Cidadania pode e
deve ficar chocada com as recentes matérias sobre a qualidade dos cursos jurídicos na
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, bem como a situação de frustração profissional
dos(as) Acadêmicos(as) que conseguem terminar estudos de graduação, passar no exame de
ordem e ingressar nas carreiras jurídicas, como reportam as cartas publicadas
recentemente no Jornal do Advogado, da ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL/SP - www.oabsp.org.br . Os números são assustadores, a
cada concurso da OAB aumenta o número de Advogados(as), até parece uma cinematográfica
epidemia de fato e de direito!;-)
Imaginem no planeta Terra
como está a situação! Em breve a Organização Mundial da Saúde vai publicar um alerta
contra a jurisesclerose aguda globalis!;-)
Brincadeiras à
parte...(cf. MICHAEL GILBERT em THE OXFORD BOOK OF LEGAL ANECDOTES), outro
exemplo daquelas matérias é de BRUNO LIMA, em free-lance para o caderno de
EMPREGOS do jornal Folha de S. Paulo de 06.04.2003, com destaque para o receito
dos(as) Acadêmicos(as) em exercer a Magistratura, por força dos recentes assassinatos.
Quanto a um primeiro
aspecto pedagógico e administrativo, vale lembrar a Ação Popular das
"Faculdades" de Direito, que visa corrigir nulidade administrativa na
fiscalização dos mesmos.
Quanto ao problema do
receio acadêmico, mister fazer uma auto-análise psicológica da escolha profissional,
pois a diversidade de carreiras jurídicas é muito grande, assim como seus estereótipos
(filmes é que não faltam...). Os conhecimentos jurídicos básicos são muito procurados
em várias outras profissões, como Administração, Economia, Contabilidade e até mesmo
Medicina, em seu ramo Legal, possibilitando eventual migração com valor agregado.
Vale lembrar que outras
profissões também podem ser vez por outra muito arriscadas, como os(as) Jornalistas em
guerras, Militares em guerras, Pilotos em panes aeronáuticas, Médicos(as) tratando
doenças causadas por vírus ou bactérias novas, etc.. Reconhecer e administrar os riscos
deve fazer parte do aprendizado, incluindo até mesmo simulações, como acontece na
pilotagem de aviões.
Outra sugestão deste
Cidadão, que também é Advogado, para os(as) Acadêmicos(as) de Direito é estudar mais
e melhor a Filosofia do Direito, visando reconhecer e equacionar mais e melhor os
conflitos de valores decorrentes da mudança de paradigmas operacionais em todos os ramos
não só Direito, mas da Cultura em geral. É uma matéria que aparentemente não exige
grandes esforços intelectuais na graduação (as aulas podem ser até um relax
perto das demais), porém na prática profissional exige e muito.
Em outras palavras, a
Filosofia do Direito - como toda Filosofia - pode parecer irrelevante para o dia-a-dia
operacional do Direito, porém ao médio e longo prazos faz uma notável diferença, em
qualquer carreira jurídica, ainda mais nos momentos de crise institucional de
determinados sistemas, como o processual, criminal, tributário e previdenciário. Nessas
horas surgem aquelas cinematográficas perguntas tipo BLADE RUNNER, in verbis:
Quanto tempo
tenho? O que estou fazendo aqui? De onde vim? Para onde vou?
Aos futuros colegas
Magistrados(as), Advogados(as), Promotores(as), Procuradores(as), Delegados(as), etc.,
votos de Justiça!
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
Congratulações públicas
aos ilustres representantes do parquet, MARLON ALBERTO WEICHERT e JOSÉ ROBERTO
OLIVEIRA, pela Ação Civil Pública e petição de reconsideração relativas ao
tabagismo na F1! Talvez enquadrar a MP em uma abordagem de desvio de poder na função
legislativa seja uma estratégia interessante para defesa de Todos(as), valendo
conferir SERRANO, Pedro Estevam Alves Pinto - O DESVIO DE PODER NA FUNÇÃO
LEGISLATIVA - São Paulo: FTD, 1997.
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