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Em visita às arquitetônicas obras de arte
expostas na polis paulistana, Você Cidadania poderá
gostar de algumas, não tanto de outras..., mas todas, de uma forma ou de outra, buscam
uma beleza comportada, seja nos materiais empregados, nas formas criadas, nas utilidades
pensadas.
Por outro lado, utilidade, eficiência,
segurança, comodidade, preços competitivos, taxas de juros irreais, são parâmetros de
construção que podem limitar a criatividade do projeto arquitetônico, ainda mais em
cidades que não foram planejadas e cresceram de modo caótico.
Loteamentos clandestinos, habitações
irregulares, falta de instalações elétricas e hidráulicas adequadas, favelas,
cortiços, etc., fazem das grandes cidades uma experiência vivencial limítrofe para
Você que quer ser Cidadania.
A situação chegou a tal ponto caótico que a
prefeitura municipal de SÃO PAULO firmou um convênio com a OAB-SP - www.oabsp.org.br - para prestação de serviços
jurídicos visando regularizar - quando legalmente possível - a situação
jurídica-imobiliária de Você Cidadania Carente, nos termos do Estatuto da Cidade.
Tal situação de fato e de direito faz repensar
o território urbano no contexto maior do meio ambiente em geral, exigindo uma interação
mais equilibrada com o rural, por meio da ampliação quantitativa e qualitativa das
trocas de produtos e/ou serviços (turísticos, culturais, etc.) complementares.
Arquitetonicamente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
Sobre a questão rural, conferir
O FUTURO DAS REGIÕES RURAIS
de RICARDO ABRAMOVAY - Editora da UFRGS, 2003
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