ADOLPHO JOSÉ MELFI, em discurso de posse
como reitor da UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO sob o título "O saber deve visar
ao bem social", oferece elementos para reflexão do papel social de uma
Universidade, com destaque para o seguinte parágrafo, in verbis:
"(....)
A Universidade transforma o aluno recém-chegado do ensino
pré-universitário em profissional altamente qualificado. Não há passo maior para o
desenvolvimento dos indivíduos e da própria sociedade, pois o cidadão bem preparado
poderá interagir com o Estado, participar dos debates e oferecer soluções inovadoras.
Para isso, no entanto, é preciso comprometimento com a sociedade e consciência de que em
todas as áreas do conhecimento - da biologia molecular à filosofia - o saber deve visar
ao bem social.
(....)"
(In: Jornal da USP, 26/11 a 2/12/2001, p. 20)
O mesmo reitor, em entrevista à repórter RENATA CAFARDO, do jornal O
ESTADO DE S. PAULO, de 18/11/2001, p. 12, oferece uma resposta à seguinte pergunta, in
verbis:
"(....)
Estado - Há pessoas que defendem que, para captar mais recursos, a
USP deveria cobrar mensalidade de quem pode pagar. O que o senhor acha dessa proposta?
Melfi - Acho complicado administrar isso. A universidade pública
gratuita de qualidade pode existir, mas ao mesmo tempo temos que ampliar a captação de
recursos externos. Uma das maneiras seria incentivar antigos alunos a fazerem doações.
Há tantos alunos da USP por aí tão bem sucedidos que poderiam dar a sua contribuição
para a universidade, assim como acontece em instituições anglo-saxônicas. As
fundações, que precisam ser muito discutidas, também são importantes para dinamizar a
utilização de recursos.
(....)"
Claro e preciso ADOLPHO JOSÉ MELFI, pois assim como a Universidade tem
um papel a desempenhar, os(as) Ex-Alunos(as) da mesma também guardam uma responsabilidade
social não só diretamente para Você Cidadania, mas também por meio da própria
Universidade, não em papel moeda, mas em idéias que podem valer dinheiro no Orçamento
da Universidade, reduzindo a demanda por tributos pagos por Você Cidadania.
Para concluir, vale lembrar aqui a Petição
Administrativa para a UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO: Não se trata de uma
"doação" deste ex-aluno de Direito e atual aluno de Filosofia da USP, mas sim
busca aproveitar um possível ativo em desperdício, via correção de nulidade
administrativa complexa.
Universitariamente,
Carlos Perin Filho
E.T.: A mídia poderia escavar geologicamente o "arquivo
morto" da Reitoria e encontrar aquela jurássica petição do Cidadão colecionador
de ossos e candidato à Filósofo, visando uma reportagem sobre os processos
judiciais de heranças vacantes, pois o carbono do(a) de cujos pode ser carvão,
assim como pode ser diamante, para Todos(as), como bem sabem os(as) profissionais da
Geologia e da Biologia Molecular.
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