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Por uma globalização plural para
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EDGAR MORIN, em artigo sob o titulo Por
uma globalização plural, publicado no jornal - www.folha.com.br - de 31.03.2002, p. A-17, (tradução
de CLARA ALLAIN), oferece elementos para refletir aquele tema, com destaque para os
seguintes parágrafos, in verbis:
"A nave espacial Terra é movida por quatro motores associados e,
ao mesmo tempo, descontrolados: ciência, técnica, indústria e capitalismo.
A globalização pode ser vista como a última fase de uma
planetarização tecno-econômica.
(....)"
O econômico início do artigo faz lembrar a introdução de PIERRE
LÉVY em um de seus livros, in verbis:
"A prosperidade das nações, das regiões, das empresas e dos
indivíduos depende de sua capacidade de navegar no espaço do saber. A força é
conferida de agora em diante pela gestão ótima dos conhecimentos, sejam eles técnicos,
científicos, da ordem da comunicação ou derivem da relação ética com o
outro. Quanto melhor os grupos humanos conseguem se construir em coletivos inteligentes,
em sujeitos cognitivos, abertos, capazes de iniciativa, de imaginação e de reação
rápidas, melhor asseguram seu sucesso no ambiente altamente competitivo que é o nosso.
Nossa relação material com o mundo se mantém por meio de uma formidável
infra-estrutura epistêmica e de software: instituições de educação e
formação, circuitos de comunicação, tecnologias intelectuais com apoio digital,
atualização e difusão contínua dos savoir-faire... Tudo repousa, a longo prazo,
na flexibilidade e vitalidade de nossas redes de produção, comércio e troca de saberes.
(....)"
[In: A INTELIGÊNCIA COLETIVA - POR UMA ANTROPOLOGIA DO CIBERESPAÇO,
trad. Luiz Paulo Rouanet, (original Lintelligence collective. Pour une anthropologie
du cyberspace, Éditions La découverte, Paris, 1994) Edições Loyola, São Paulo, 1998,
p. 19]
De volta ao artigo de EDGAR MORIN, a conclusão exibe um paradoxo, aqui
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