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O relacionamento, lei
essencial da memorização
de Você Amélie Poulain Cidadania |
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JEAN-C. FILLOUX, ao tratar da Memória,
oferece para reflexão uma lei essencial da memorização, para Você Amélie Poulain
Cidadania lembrar das suas Ações Populares, in verbis:
"(....)
O relacionamento, lei essencial da memorização. -
Conclui-se, dos parágrafos precedentes, bem como dos capítulos anteriores, que a Relação
é, não só princípio da inteligência e do pensamento, como também da memória.
É a arte de organizar as relações que permite formar êsses (sic)
todos orgânicos, únicos capazes de resistir à ação dissolvente do tempo; é a
relação que intervém a fim de ligar lógica e racionalmente os elementos a serem
fixados. É ela que possibilita escorar as lembranças frágeis com uma complexa
unidade das lembranças essenciais, já adquiridas e familiarizadas, para que beneficiem
da estabilidade destas.
Com efeito, se organizar consiste em constituir ativamente, no interior
da lembrança, uma ordem, é também reatar a lembrança a outras já existentes,
que fornecerão um quadro à sua recordação, delas recebendo uma proteção ativa,
facilitando recordação e reconstrução. Apercebemo-nos muito bem disto, por ocasião da
constituição dos conhecimento (aprender história, química etc.): é mister reatar os
elementos novos àqueles que, de tão conhecidos, parecem constituir os pilares da
memória.
Assemelha-se o campo da memória, finalmente, a uma grande teia de
aranha, em que cada agrupamento faz parte de outro maior, o então se liga, a outros
grupos, mediante anéis de associação. Pelo menos, é assim a memória organizada e
utilitária.
(....)"
(In: A MEMÓRIA, 2ª ed., trad. de PÉROLA DE CARVALHO e GERALDO
GERSON DE SOUZA, São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1966, p. 87-8, título do
original: La mémoire)
Claro e preciso o maître-assistant à la Faculté des Lettres et
Sciences humaines de Paris (Nanterre), pois Você Amélie Poulain Cidadania faz
e/ou desfaz relacionamentos como teias de aranha, como prova o popular cinema francês, em
exibição agora também na REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Como exercício de memória, mister lembrar que Você é Cidadania,
pois como diz HIPÓCRATES, in verbis:
A vida é breve, a arte é longa, a ocasião escapa, o empirismo é
perigoso e o raciocínio é difícil. É preciso não só fazer o que convém, mas também
ser ajudado pelo paciente.
Tudo isso porque, como prova o trem-fantasma no cinema francês (ver
E.T.), ossos também são feitos de carbono, que podem ser carvão, que podem ser
diamante... mister relacionar causas com efeitos... pois os sonhos lembram íntimos
desejos...
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
E.T:
"Le Fabuleux Destin dAmélie Poulain. França. 2001.
Direção: Jean-Pierre Jeunet. Com: Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz e Rufus. Garota que
trabalha em uma pequena brasserie em Paris tem a vida modificada no dia em que recebe a
notícia sobre a morte da princesa Diana e encontra uma pequena caixa com pertences de um
desconhecido. Do mesmo diretor de Delicatessen (91). 120 min. 14 anos."
(jornal Folha de S. Paulo)
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