Uma BOVESPA popular, não elitista, para Você Cidadania

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GUILHERME BARROS, em entrevista (Folha de S. Paulo, 08.7.2002, p. A-4) com o presidente da - www.bovespa.com.br - RAYMUNDO MAGLIANO FILHO, evidencia a crítica relação entre Economia e Política no momento vivencial atual brasileiro, com destaque para a seguinte pergunta e resposta, in verbis:

"(....)

Folha - Isso não pode mudar, dependendo do resultado das eleições?

Magliano - Todo mundo fica criando um fantasma na cabeça do que poderá acontecer com o país caso Lula ou Ciro vença. Todos se esquecem de que temos um Legislativo muito forte. Para mudarmos a CMPF (sic), por exemplo, levamos um ano. Antes, o Executivo podia utilizar o instrumento da medida provisória para fazer qualquer mudança; hoje as mudanças só ocorrem se o Legislativo quiser. O importante mesmo é o Legislativo.

(....)"

Claro e preciso o ilustre presidente da BOVESPA, pois a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, onde todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal (art. 1º).

Uma Bolsa popular, não elitista, passa pelo desenvolvimento econômico da nação (a começar pelo Salário Mínimo, art. 7º, IV, da Constituição Federal), pois hoje as Companhias não estão a buscar recursos na BOVESPA, mas sim nas matrizes e/ou instituições financeiras alienígenas, no BNDES (quem pode dar garantias...) e na renda fixa (debêntures), o que são indicativos claros do não cumprimento do papel social da própria associação civil, sem fins lucrativos.

Uma Nação com poder aquisitivo é fundamental para uma Bolsa popular, não elitista.

Como fazer?

Após atender ao artigo 7º, IV, da Constituição Federal, uma sugestão é tornar a participação legal nos lucros das empresas uma opção para o(a) Trabalhador(a) investir em qualquer título negociado na BOVESPA, não necessariamente de emissão da mesma Companhia em que colabora, mas também em outras, visando diversificar sua carteira e conferir estabilidade ao mercado como um todo.

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho


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