E-Gov.br: Internet sem lucro não sai para Você Cidadania

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LUIZ QUEIROZ, em artigo sob o título E-gov: Internet sem lucro não sai, publicado na revista - www.computerworld.com.br - de 08.5.2002, p. 26 - informa que está complicada a universalização do acesso à Internet para Você Cidadania brasileira, pois o Edital da licitação para contratação de serviço de valor adicionado (GSAC: Governo Eletrônico, Serviço de Atendimento ao Cidadão, por três mil e quinhentos pontos públicos de acesso gratuito em todo território brasileiro) pode não contar com a participação da Itautec Philco, Telemar, Telefônica Empresas, entre outras, por força da não habilitação prévia dos concorrentes e da falta de uma estimativa do custo previsto para a instalação de cada um dos quiosques eletrônicos, o que dificultaria um planejamento prévio do negócio.

A idéia básica da licitação é a UNIÃO FEDERAL pagar, com dinheiro de Você Cidadania recolhido em tributos federais, o acesso e interação nas páginas governamentais, sendo paga também por Você Cidadania, agora com dinheiro privado e individual seu, a navegação extra-governamental.

Três mil e quinhentos pontos de acesso pode parecer e é pouco para um país continental como a REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, mas para funcionar com lucro tais quiosques mister ampliar e integrar os fornecedores de serviços (não só as referidas pretendentes), notadamente vinculados à mídia e publicidade que já estão dando certo para Você Cidadania (provedores de acesso e respectivos investidores publicitários dos grandes portais, por exemplo), bem como o eventual, oportuno e conveniente compartilhamento das estruturas e  logísticas do Exército, Marinha e Aeronáutica, visando atingir locais natural e/ou culturalmente sitiados, onde Ninguém está a procurar Todos(as).

Outra sugestão a pensar é seguir uma prática que já deu certo: a fragmentação da contratação, em analogia aos Correios - a popular ECT - que conta uma cinematográfica rede de agências, pois no futuro - presente - o virtual é real, como prova de fato e de direito o Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB.

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho


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