MARCELO REZENDE, em matéria publicada no
jornal Folha de S. Paulo de 18.09.2002, capa da Ilustrada,
informa que o médico e escritor JEAN-CHRISTOPHE RUFIN, ganhador do Goncourt, chega ao
BRASIL para falar de História em Literatura, em seu novo romance chamado Vermelho
Brasil, bem como bater-um-papo com Você Romântica Cidadania, lá no fórum
da - www.fnac.com.br - Av. Pedroso de Morais, 858,
Pinheiros, São Paulo - SP.
Este Cidadão, que também é amante da Medicina e da História,
compareceu ao local na data e horário anunciados nOs encontros na Fnac Pinheiros
Setembro 2002.
Ao cair da tarde e iniciar da noite, a lua cresce e uma agradável
pré-frente-fria reduz o calor (tarde de 30ºC), com aquela conhecida nebulosidade cinza,
a obstar o gatuno olhar que procura o lácteo caminhar.
Sentado ao lado da escadarias externas do fórum, a olhar a Lua
e aguardar o início dos trabalhos, por MANUEL DA COSTA PINTO, editor da revista CULT - REVISTA
BRASILEIRA DE CULTURA - cult@teletarget.com.br
- este Cidadão lembra de Você Cidadania naquele filme francês O Incrível Destino de
AMELIE POULAN. Talvez por força do registro visual de divulgação do próprio
JEAN-CHRISTOPHE RUFIN, a lembrar o progenitor de AMELIE POULAN, que também é Médico...
talvez por força da Lua... talvez...
Feliz!
Feliz se diz JEAN-CHRISTOPHE RUFIN por estar novamente no BRASIL, onde
trabalhou como adido cultural para o Consulado da FRANÇA, na região nordeste.
Feliz por ver na aparentemente saudável antropofagia cultural
brasileira uma melhor alternativa para a solução de conflitos sociais no planeta Terra,
em oposição às guerras - como a dos Balcãs - onde trabalhou como médico, em uma
organização que ajudou a fundar, a Médicos Sem Fronteiras.
Neste ponto um flash back atravessa a mente deste romântico
Cidadão!
Sim! A antropofagia cultural presente no "garfar" e
"cortar" com a navalha de Ockham o tecido social coletivo de
Você Cidanania em "X", "Y", "Z"..."n" é
sublime! Viva a antropofagia cultural!
No trailer daquele flash back, este Advogado lembra
da antropofagia cultural das petições administrativas e ações populares deste
Cidadão, bem como dos procedimentos éticos e disciplinares que responde perante o
Tribunal de Ética e Disciplina da ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL-SP - www.oabsp.org.br - talvez por culpa da Lua - que
já não brilha, por culpa da poluição nebulosa vinda com a pré-frente-fria...
talvez eventual e pura indigestão dos "sapos"
engolidos ao defender Você Cidadania, talvez por não... não, talvez...
Ao concluir a breve e clara exposição - em Português - sobre a
história contada em Rouge Brésil, várias perguntas foram
endereçadas ao autor, tanto relacionadas ao livro diretamente quanto à experiência como
Médico e Escritor no planeta Terra.
Este cultural-antropófago Cidadão aproveitou a oportunidade para
fazer o que o Pai da Medicina historicamente ensina.
HIPÓCRATES ensina que a lembrança das circunstâncias que envolvem os
primeiros sintomas da patologia é muito importante para o correto diagnóstico e
futura terapia. A anamnese é a reminiscência daquelas circunstâncias.
Em anamnese perguntou este Cidadão o que teria ocorrido com a
Escravidão dos(as) Antepassados(as) de Você Cidadania no Brasil Império/Colônia, caso
os Huguenotes conseguissem formar a colônia de povoamento que pretendiam, na Guanabara.
Teriam sido Escravo/s(a/s) dos huguenotes? Teriam sido Livres?
Como exemplar médico e escritor - e apoiado em risos da platéia -
JEAN-CHRISTOPHE RUFIN prefere não tecer considerações sobre a antropofágica e cultural
hipótese frente ao período que estudou em seu romance histórico (aproximadamente 1550
até 1570), apenas supondo que o resultado teria sido semelhante ao que ocorreu em outras
localidades do planeta...
Ainda em anacrônica anamnese perguntou este Cidadão o que
ocorreu com os huguenotes expulsos da Guanabara, que não contavam com os Médicos Sem
Fronteiras para tratamento dos feridos em combate.
Com o bom-humor de costume, a resposta de JEAN-CHRISTOPHE RUFIN foi
cinematográfica:
Infelizmente muitos morreram sem qualquer tratamento médico, porém
poderia ter sido pior... poderiam ter morrido do tratamento médico, pois naquele
tempo até mesmo o tabaco era usado como remédio... contando um pouco da história da
nicotina, a lembrar os escritos do professor JOSÉ ROSEMBERG [ mais risos na platéia!;-)
Francamente,
Carlos Perin Filho
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