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Filosofia, Carnaval e Você
Cidadania |
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MARIO SERGIO CORTELLA, em artigo publicado
no caderno equilíbrio do jornal Folha de S. Paulo de 22.02.2001, p. 19,
aborda filosoficamente o Carnaval de Você Cidadania no Brasil, com destaque para os
seguintes parágrafos, in verbis:
"Todo ano é a mesma coisa: o Carnaval se aproxima, e muitas
pessoas começam a reclamar sem parar. Com impulsos rabugentos e veleidades moralistas,
murmuram pelos cantos ou em voz alta contra a alegre ociosidade que, nesse período e por
estas plagas, seduz a maioria dos humanamente mortais.
(....)
É necessário interromper a lógica que entende o trabalho contínuo e
incansável como sendo a única fonte de saúde moral e cívica; é preciso enterrar a
estranha racionalidade que entende a capacidade de voltar a trabalhar como sendo o melhor
critério de saúde. É comum um adulto internado em um hospital ou adoentado em casa
considerar-se sarado apenas quando, após perguntar ao médico se pode voltar ao trabalho,
é por ele liberado; por que não perguntar Doutor, já estou bom? Já
posso voltar a namorar, bailar, transar, jogar?
Por isso é claro que não deve ser obrigatório brincar ou
pular o Carnaval; o que pode ser feito por todos é, isso sim, dar-se o
direito de suspender um pouco o pragmatismo laboral do dia-a-dia e ganhar tempo, em vez de
perdê-lo. Tempo de parar para dançar, orar, descansar, divertir, meditar, estudar; seja
qual for a escolha, um tempo para si mesmo ou para si mesma. Ócio não é falta do que
fazer, mas possibilidade de, nas condições apresentadas, fazer a escolha lúdica do que
se deseja, sem constrangimento ou obrigatoriedade.
(....)"
Pergunta: O que Você Cidadania tem com isso?
Resposta: A resposta fica por conta de Você Cidadania.
E para Você Cidadania que está fora do Brasil: Que tal um Turismo de
Carnaval e/ou investir em Carnaval em seu próprio país? Carnaval também é um ótimo
negócio (ver E.T.), basta contar com os Recursos Humanos brasileiros!;-)
Bom Carnaval, pois como canta a doce LIMA da MARINA...' esse samba,
esse pandeiro, não se troca por dinheiro'...!
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
E.T.: Você Cidadania no Brasil investe em Carnaval por recursos públicos, via
Prefeituras que pagam uma parte dos desfiles das Escolas de Samba, não obstante estarem
com a própria fantasia rasgada [o (im)popular escândalo dos
precatórios] por muitos Carnavais, digo, exercícios fiscais...
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