Steven Weinberg, em artigo sob
título "Os limites da explicação científica", traduzido por José Marcos
Macedo, (publicado originariamente no "The New York Review of Books"),
publicado no caderno mais! do jornal Folha de S. Paulo, de 24/06/2001, p. 7-12, oferece
uma popular definição a priori sobre explicação física, in verbis:
"(....)
Se eu tivesse de dar uma definição a priori da explicação na
física, diria: Explicação na física é o que os físicos fizeram quando dizem
A-há!. Mas definições a priori (incluindo essa) não são de muita
utilidade.
(....)"
Pode parecer coisa de "cientista maluco", mas vez por outra
acontece com este cidadão, sendo exemplificativos os seguintes fenômenos:
1º) A-há!;-) Ações Populares da Série Tabagismo e o Direito;
2º) A-há!;-) Ações Populares da Série Alcoolismo e o Direito
3º) A-há!;-) Outras Ações Populares para Você Cidadania.
Vale lembrar que este Cidadão, além de ser Advogado, também é
candidato à Filósofo, sendo mister refletir o popular conto de James Theber, referido
pela professora da Boston University Graduate School of Management, LAURA L. NASH, e que
serve de ilustração em Ações Populares que tratam do meio ambiente, in verbis:
"(....)
Ao fazer essas perguntas, lembro-me de um conto maravilhoso de James
Thuber: "The owl Who Was God" (A Coruja que Era Deus). Esse extraordinário
pássaro parecia conhecer todos os tipos de coisas desconhecidas. Primeiro, ele espiou
duas grandes toupeiras que passaram por ele na escuridão. Quando eles contaram aos outros
animais que a coruja era o maior e mais sábio de todos os animais, o pássaro-secretário
foi enviado para examiná-la. Quando a coruja respondeu a todas as perguntas corretamente
com um A-há! e um O-ho!, sua reputação cresceu e ela foi feita
líder dos animais.
Certo dia, quando todos os animais estavam reunidos no meio da estrada,
ouvindo os pronunciamentos da coruja, veio um caminhão em grande velocidade na direção
deles. A coruja, cegada pela luz do dia, parecia não se preocupar e, assim, nenhum dos
animais saiu do caminho. Eles foram imediatamente atropelados. Moral de Thurber:
Você pode enganar muita gente, grande parte do tempo.
(....)"
(In: Ética nas empresas: boas intenções à parte, tradução
por Kátia Aparecida Roque, São Paulo: Makron Books, 1993, p. 220)
Essa é a paraconsistente razão pela qual a sua participação nas
Ações Populares foi, é e será sempre bem vinda: pode ser que este cidadão
"naturalmente ignorante" não tenha vislumbrado um ou outro aspecto do tecido
social coletivo relevante (e/ou que foi e/ou que venha a ser relevante) de Você Cidadania
para operar determinada inequação paraconsistente nesta ou naquela Série e/ou Ação
Popular.
Filosoficamente,
A-há! O-hó!
Carlos Perin Filho
E.T.:
A filosófica sugestão é não entre em pânico e "embarcar"
no melhor estilo "salve-se quem puder" na - www.aultimaarcadenoe.com - lendo o - www.jornaldomeioambiente.com.br -
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