|
ROBERTO ROMANO, em defesa do
Cinismo
e Você Cidadania |
|
|
Home Page
ROBERTO ROMANO, em artigo publicado no
jornal Folha de S. Paulo de 25/04/2001, p. A-3, sob o título "Em defesa do
cinismo" oferece elementos de História da Filosofia para reflexão sobre o momento
político administrativo atual da República Federativa do Brasil, com destaque para os
seguintes parágrafos, in verbis:
"Nos últimos tempos da República brasileira, os eventos
políticos atingiram um grau inédito de corrosão. De momentos assim, só me lembro os
que antecederam o golpe de 1964. Mas hoje as coisas são mais graves. Não é o Executivo
nem são os quartéis a ameaça ao Parlamento, mas a sua autocorrosão.
Os analistas que procuram descrever os costumes de nossos
representantes no Congresso sempre repetem uma palavra mágica. A atitude e a fala dos
parlamentares e dos agentes do governo, para não falar nas togas, têm sido alcunhadas de
cínicas.
Em defesa da verdade factual e histórica, é preciso dizer que isso é
uma injustiça gritante. Os cínicos receberam tal apelido (do latim cynicus,
de origem grega, para designar o cachorro) porque mordiam como cães ferozes os
hipócritas e os poderosos. O modo cínico de agir é o exato oposto do empregado pelos
senhores do Parlamento.
(....)"
SIMON BLACKBURN, sob consultoria de DANILO MARCONDES, assim registra o
verbete respectivo, in verbis:
"cínicos (do gr. kynikos: como um cão) Os
filósofos cães, provavelmente assim chamados devido à alcunha de *
Diógenes de Sinope, seu fundador e membro mais proeminente. Na Antigüidade, os cães
eram símbolos da falta de vergonha. Para os cínicos, a vida virtuosa consistia na
independência obtida através do domínio dos desejos e necessidades: a felicidade exige
que nada se deseje, para que não se sinta falta de coisa alguma. Para encorajar as
pessoas a renunciar aos desejos criados pela civilização e pelas convenções, os
cínicos empreenderam uma cruzada de escárnio anti-social, na esperança de mostrar, pelo
seu próprio exemplo, a frivolidade das ilusões da vida social. Sobre alguns dos
resultados dessa atitude ver Crates; Diógenes; Hipárcia."
(In: DICIONÁRIO OXFORD DE FILOSOFIA, 1997 - www.zahar.com.br - p. 60)
Pergunta: O que Você Cidadania tem com isso?
Resposta: Você Cidadania tem o direito de fazer de Petições
Administrativas e/ou Ações Populares "Cínicas" - no sentido histórico e
filosófico da palavra - como por exemplo faz o Cidadão, qua também é Advogado e
Cínico Candidato à Filósofo !:-(Você Cidadania está pagando a conta da Faculdade de
Filosofia da www.usp.br para o Cidadão conquistar aquele
status, por tributos...!;-).
Cinicamente, au, au, ghhrrr (ver E.T.),
Carlos Perin Filho
E.T.:
Cidadão, agora bio-psicologicamente e ético-filosoficamente dotado do
popular "Dente do Juízo", morde mais e melhor para
Você Cidadania, como provam as populares sentenças hipotéticas em lógica jurídica
paraconsistente formuladas pelo Advogado.
Home Page
|
|