Home Page
IGOR ALEKSANDER, em artigo sobre engenharia elétrica e eletrônica
publicado na revista - www.nature.com - v. 413, p. 23,
aborda a consciência artificial enquanto artefato químico e elétrico gerador de
sensação da realidade em modo não-biológico, com destaque para os parágrafos inicial
e final, in verbis:
"Despite sounding like the mother of all oximorons (sic), the
concept of a conscious machine is gaining credibility. Certainly, no actual machine could
be described as being conscious. But neurologists and engineers are developing ever more
accurate activity in living brains that is necessary for a specific conscious sensation to
arise. As this understanding is mechanistic, it raises the serious possibility that an
implementation of such models could give rise to machines that are driven by the same
mechanisms, and hence are conscious in a non-biological way.
(....)
Of course, any robot constructed with the features I have described
might be able to perceive and imagine itself in a visual world. More speculatively,
emotion, desire, ambition, joy and depression, which also have a neural basis, would
become candidates for being transferred into engineered artefacts. As far as the conscious
robot goes, it is not our emotion, desire and so on that would be transferred to it -
rather, it would have a non-biological neural structure, only developing emotions that
would be appropriete to its own existence. It would share with living beings the
evolutionary, emergent, depictive and interactive mechanisms that make us conscious."
Interessante notar a relação feita entre a qualidade da estrutura
neural - biológica ou não - e a qualidade da consciência - artificial ou não - em
paralelo ao pensamento filosófico aristotélico, que destaca a sensação (aisthesis)
como ponto de partida para percepção consciente do mundo exterior, valendo lembrar a
hipótese de construção de conexões eletro-orgânicas em nanotecnologia, visando
reconhecer e superar aquela barreira, bem como paraconsistentemente programar algoritmos
de reconhecimento e superação das divergências valorativas que natural e/ou
artificialmente ocorrem de tal experimento, para não terminar o filme falando e/ou
ouvindo tragicômicamente... "All those moments will be lost in time, like tears in
the rain... time to die."
Bladerunnermente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
Para filosoficamente acompanhar uma nova apreciação cinematográfica
da obra de MICHAEL DEELEY-RIDLEY SCOTT, ouvindo VANGELIS e comendo pipoca, vale refletir
sobre questões basilares àquelas: O que é consciência? Você Cidadania é
dotada de consciência? Em caso positivo, qual a paraconsistente linguagem de
comunicação entre o seu mundo interior e o mundo exterior? Em caso negativo, como
paraconsistentemente fazer para construir uma consciência e/ou linguagem da mesma?
Home Page
|