Iniciar na filosofia política os estudantes do primeiro ano, com base
em alguns textos inaugurais da modernidade, que apresentam problemas que continuam sendo
fundamentais na reflexão sobre o poder.
II - CONTEÚDO
1. Antes da modernidade: os gregos e os medievais (situação do
problema).
2. Justiça social: a crítica de Tomás Morus à propriedade.
3. Eficácia política: a contestação de Maquiavel à política
cristã.
III - MÉTODOS UTILIZADOS
Aulas expositivas. Seminários em grupos de alunos.
IV - ATIVIDADES DISCENTES
Trabalho e seminário
V - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O aproveitamento dos alunos será avaliado por:
Um trabalho a ser entregue na penúltima aula, datilografado ou
impresso, com o nome do aluno no alto da primeira página, de no máximo 120 linhas, em
times New Roma, fonte 12, sobre o seguinte tema:
"Compare o modo como Morus e Maquiavel ajustam contas
com o passado medieval e como estudam o seu tempo presente" (PESO 3)
Importante: trabalhos fora das especificações não serão
considerados, nem aqueles que tenham erros de português em excesso.
- Seminários de texto, em grupo (peso 1).
Época e critérios de recuperação:
1. Um trabalho com o mesmo tema da avaliação do curso.
2. Resumo em 80 linhas datilografadas de um dos 3 livros estudados no
curso.
VI - BIBLIOGRAFIA
- A Utopia de Morus e o Príncipe de Maquiavel:
ed. Martins Fontes. (É importante usar as edições recomendadas).
Além destes livros, sugere-se:
- AQUINO, Santo Tomás de, Filosofia Política de Santo Tomás de
Aquino (há na biblioteca). Ou a antologia de seu pensamento político da ed. Vozes.
- SKINNER, Quentin, Maquiavel, Brasiliense.
- SKINNER, Quentin, Fundações do pensamento político moderno,
Companhia das Letras.
- LEFORT, Claude, Machiavel: le travail de loeuvre, Gallimard.
- BIGNOTTO, Newton, Maquiavel Republicano, Loiola.
- MAQUIAVEL, Discursos.
- RIBEIRO, Renato Janine: A filosofia política na história
(revista Filosofia Política, nº 2, editora LPM) e O retorno do bom governo
(in Ética, org. Adauto Novaes, Companhia das Letras).
- CONSTANT, Benjamin, A liberdade dos antigos comparada à dos
modernos, in revista Filosofia Política, nº 2.
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