JURANDIR FREIRE COSTA, em artigo sob o título "Campeonato de irrelevâncias", publicado no caderno mais! do jornal Folha de S. Paulo de 17/06/2001, p. 4/5, oferece elementos para refletir sobre o momento que Você Cidadania experimenta na República Federativa do Brasil, com as restrições ao uso da energia elétrica, com destaque para a conclusão do parágrafo final, in verbis:

"(....)

De tanto querer pouco, acabamos por medir o esforço da busca pela insignificância do que é buscado. Usamos a potência da vontade humana para atingir propósitos mesquinhos, assim como um insensato que resolvesse acender holofotes para procurar alfinetes na escuridão. Não há maior desperdício. Com a crise de energia, uma coisa, pelo menos, ficou clara: neste país não temos crise de vontade. Temos, apenas, metas bem aquém de nossa capacidade de criar."

Interessante refletir tal conclusão no contexto das vontades coletivas de Você Cidadania naquela República Federativa.

Pergunta: O que Você Cidadania quer?

Resposta Paraconsistente: Energia elétrica é muito pouco, pois a manifestação cívica demonstrada na redução de consumo prova que Você Cidadania deseja muito mais e melhor que apenas eletricidade. Há um "inconsciente coletivo" a desvendar...

Descobrir o que Você Cidadania quer é um desafio não só para Publicitários(as), Políticos(as), Empresários(as), ganharem dinheiro e/ou votos, mas em primeiro lugar para Você Cidadania individualmente considerada experimentar mais e melhor a vida no planeta Terra.

Pergunta: Você Cidadania quer ser Cidadã(o)?

Cosiderando este cidadão como paraconsistente exemplo... a escolha de tal opção pode à primeira vista parecer uma grande chance para ganhar aquele "campeonato de irrelevâncias", mas pensando melhor pode ser também um objetivo elevado a ser perseguido por Você Cidadania individual e/ou coletivamente.

Pense nisso na próxima vez que lembrar ser Eleitor(a) naquela República Federativa, pois sua vontade não é só importante para as Pessoas Jurídicas de Direito Público Político Administrativas que formam aquela Federação e/ou Demais NAÇÕES AMIGAS por ocasião das eleições, mas no dia a dia da sua vida enquanto pessoa física ou natural, nas questões do meio ambiente, de saúde, de segurança, educação, cultura, história, e/ou que envolvam o patrimônio público em sentido amplo, nacional e/ou global.

Moral da História: a (ir)relevância de opções para experimentar a vida no planeta Terra, "nesta" ou "naquela" NAÇÃO AMIGA é função não só "desta" ou "daquela" Administração Pública, mas também "desta" ou "daquela" Cidadania, ou seja, de Você Ser Humano.

Sinceramente,

Carlos Perin Filho

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