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Diplomacia, Globalização e Você
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CARLOS EDUARDO MENA, em artigo publicado
no jornal Folha de S. Paulo de 15.03.2001, p. A-3, sob o título "Modernizar a
diplomacia", oferece uma panorama para refletir sobre a Diplomacia em época
de Globalização [(passando pela afirmação das novas identidades (como deste
cidadão!;-); consumo e comunicação e políticas internas e/ou externas], para Você
Cidadania, com destaque para os seguintes parágrafos, in verbis:
"Os MINISTÉRIOS de Relações Exteriores, como qualquer outra
instituição política, ao desenvolver a sua tarefa primordial - qual seja, a ação
diplomática - estabelecem uma estreita conexão com o ambiente social no qual estão
imersos. Por isso esses organismos não podem permanecer imutáveis frente às profundas
transformações do presente, tanto no seio das sociedades nacionais como na própria
sociedade mundial. Nem podem ficar indiferentes no que se refere às modificações que se
apreciam atualmente nas formas que os países têm adotado para se relacionar.
(....)
As missões diplomáticas deverão mudar as suas funções principais,
dirigindo o seu acionar para a vinculação entre as novas e diversas identidades e, de
modo preferencial, para as identidades regionais. Resulta, com crescente freqüência,
necessário atuar nas regiões de cada país, para o que é preciso ter informações
sobre os diversos atores públicos e privados que ali operam. Muitas vezes as suas
características diferem ou, inclusive, se contrapõem às que têm aqueles que atuam em
níveis centrais.
A nova sociedade pós-industrial requer, em síntese, novos
instrumentos, novas metodologias e instâncias institucionais que aperfeiçoem a
diplomacia clássica e incrementem a qualidade das tarefas das missões diplomáticas.
Os critérios mencionados, mais do que mudanças em organogramas
institucionais, são os que deveriam orientar as ações futuras no âmbito das relações
externas."
Pergunta: O que Você Cidadania tem com isso?
Resposta: Aparentemente pouco, pois parece ser um problema para
Diplomatas e respectivas Administrações Públicas, porém há uma relação crescente,
em virtude da Globalização atual, pois quanto maior é a qualidade da relação de uma
nação com outras, maior é a importância da atividade diplomática, bastando lembrar as
relações "maquiavélicas" dos(as) Utopianos(as) com os(as) Alienígenas, na
clássica obra de THOMAS MORUS (cf. A UTOPIA, tradução de LUÍS DE ANDRADE, prefácio de
MAURO BRANDÃO LOPES, Biblioteca Clássica, volume VXIII, 4ª ed., Atena Editôra, São
Paulo, 1956).
Assim como em Direito Processual, a Diplomacia requer o desenvolvimento
de uma instrumentalidade substancial, visando adaptar seus procedimentos e
protocolos para uma realidade paraconsistente, que engloba conflitos de interesses
complexos, sendo um bom exemplo aqueles vivenciados pela Nação Amiga CHILE em relação
à grupos de interesses do hemisfério norte e/ou sul do planeta Terra, pois viver é
fazer a energia no espaço valer o tempo da paraconsistência existencial humana de ser
e dever ser: é uma Arte.
Diplomaticamente,
Carlos Perin Filho
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