Atletas do Bem, Presidenciáveis buscam fôlego para 2002,
e Você Cidadania

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VIVIANE SENNA, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, de 09.12.2001, p. A-3, sob o título "Atletas do bem", destaca as novas iniciativas de programas sociais e educativos criados e dirigidos por atletas, com destaque para os seguintes parágrafos, in verbis:

"Desde a Grécia Antiga, os atletas sempre foram considerados espelhos de seus povos. Como os heróis da guerra, os sábios e os artistas, eles geralmente reúnem em sua identidade o lado luminoso do caráter de seu povo, fazendo com que as pessoas com eles se identifiquem e as crianças e os jovens os vejam como modelos a seguir. O alto prestígio que esses atletas têm com o público faz com que suas imagens sejam freqüentemente aliadas a ações para vender produtos, serviços e idéias. Que fazer, então, com essa identificação positiva que os atletas constróem com seus torcedores e admiradores? Como aproveitar esse tesouro de mobilização em favor das causas sociais?

(....)"

Tais perguntas, em contexto político-eleitoral, também estão sendo feitas pelos(as) Candidatos(as) à Presidência da República Federativa do Brasil, conforme reporta SANDRA BRASIL, com a participação especial de RONALD FREITAS e ANTONIO CARLOS DE FARIA, em matéria sob o título "SUCESSÃO Lula e Serra controlam a alimentação; Tasso, Roseana e Paulo Renato fazem avaliações médicas regulares - Presidenciáveis buscam fôlego para 2002", com destaque para os seguintes parágrafos, in verbis:

"Desde a morte de Tancredo Neves, antes de assumir a Presidência da República, a saúde dos presidenciáveis ganhou relevância nas campanhas. De olho em 2002, entre os pré-candidatos, há gente de dieta, há quem treine para a São Silvestre e até quem se tenha deixado seduzir pela aeróbica.

(....)"

Na combinação dos contextos político e esportivo, muitos exemplos podem ser lembrados, como o de EDER JOFRE ou do Rei PELÉ, não só nos esportes mas também na Política, em paralelo ao início de resposta para Todos(as), que pode ser encontrado ao final do artigo de VIVIANE SENNA, ao referir-se ao exemplo de AYRTON SENNA, in verbis:

"(....)

Ayrton, como esses atletas, tinha um sonho: ele queria estender e compartilhar sua vitória com todos. Ele sabia que suas conquistas foram geradas pelas oportunidades que teve na vida e, por isso, queria fazer a sua parte para que todas as crianças e todos os jovens do Brasil também as tivessem. E, como no esporte, não há como vencer a corrida - ou a partida - sozinho.

Construir o Brasil que queremos é um trabalho de equipe."

O "resumo da ópera" para os(as) Candidatos(as) à Presidência da República Federativa do Brasil é programar na agenda de campanha visitas àqueles programas sociais e educativos criados e/ou dirigidos por Atletas, pois tais programas representam mais e melhor qualidade de vida para Você Cidadania, com grande economia de tributos para Todos(as), e podem render bons votos nas urnas, não só eleitorais, mas na prática do dia-a-dia desportivo de ser o dever.

Esportivamente,

 

Carlos Perin Filho

E.T.:

"DECÁLOGO DE DUDA MENDONÇA

1. 'Em campanha política, muitas vezes, a forma é mais importante do que o conteúdo'.

2. 'A palavra-chave numa campanha é adequação. Ninguém faz campanha para que ela seja engraçada ou inteligente; faz para ganhar'.

3. 'Numa campanha, a primeira meta é garantir o seu eleitor; só depois tente conquistar os indecisos. Os que são contra, esqueça'.

4. 'Seja qual for o perfil da mulher do seu candidato, de uma coisa você não pode esquecer nunca: quem dorme com ele não é você, é ela. E coitado de você se ela não for com a sua cara'.

5. 'O marketing político possui suas técnicas, é claro, mas não dispensa o feeling, a capacidade ou o dom de farejar no ar as coisas que estão para acontecer. Às pesquisas quantitativas são importantes, mas não são infalíveis'.

6. 'Comunicação não é o que você diz; é o que os outros entendem'.

7. 'Numa campanha política, o mais importante é a televisão. Ela pode fazer de você, da noite para o dia, um príncipe; mas do dia para a noite, um sapo. Porque numa campanha a televisão é o antibiótico - e todo o resto é homeopatia'.

8. 'Uma reação humana (diante de uma acusação feita na campanha) vale muito mais do que um discurso conceitual, repetitivo, cheio de números'.

9. 'O primeiro objetivo do candidato é conquistar a admiração do eleitor. A partir daí, é a conquista do voto. Depois, ele se transforma em cabo eleitoral do candidato'.

10. 'Campanha política é como corrida de Fórmula-1: muitas vezes, ganha quem erra menos'. "

(In: O GLOBO, 09.12.2001, p. 4, por CRISTIANA LÔBO, do
- www.globonews.com - negrito meu)


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