Museu, Arte Contemporânea e Você Cidadania

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"Museu" é uma daquelas palavras que popularmente ganham um sentido próprio, tornando-se um adjetivo a partir de um substantivo. Assim, um ‘museu’ pode ser algo ‘antigo’, ‘inadequado’, ‘ultrapassado’, etc.

O Cidadão, desde quando era Criança, além daquele sentido popular da palavra ‘museu’, guarda outro especial, pois regra geral ‘museus’ são, em termos de Arquitetura, muito atraentes. Tal observação infantil levou a pensar ser o museu um continente de outras obras de arte também interessantes de experimentação estética via navegação interna.

Pergunta: Você Cidadania conhece alguma coisa na Administração Pública que lembra um ‘museu’, no sentido geral visando o especial da palavra?

Resposta: Para facilitar a sua resposta mudando para um assunto mais agradável, vale dizer que a palavra museu, originalmente, designava um lugar dedicado às musas do conhecimento e das artes.

Para não lembrar da burocracia da Administração Pública, a exigir artísticos carimbos de ‘n’ repartições para obter o ‘alvará’ que salvará Você Cidadania da própria Administração Pública, vale lembrar que o Museu de Arte Contemporânea - www.mac.usp.br - foi reconfigurado, de fato e de direito, e está aberto para navegações e/ou visitas de Você Cidadania, sem qualquer outro custo adicional, além daquele que Você Cidadania já está pagando em tributos, notadamente aqueles financiados pela FAPESP - Fundação para o Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo.

Ar condicionado, sistema de prevenção e combate a incêndio, espaços expositivos diferenciados, cafeteria, auditório, acesso informatizado ao acervo, biblioteca, cursos de extensão, seminários, palestras e encontros com artistas, disponíveis não apenas para Alunos(as) da Universidade de São Paulo, mas para toda a Comunidade de Seres Humanos, com destaque para o curso de especialização em Monitoria em Espaços de Arte.

Por visita em 02.03.2001, o Cidadão experimentou a exposição "Obra Nova", valendo aqui as palavras de TEIXEIRA COELHO, in verbis:

"(....)

É exatamente isso que o MAC procura com esta mostra: servir ao artista brasileiro contemporâneo, servir à arte feita no Brasil. Por esse motivo, esta é uma exposição tão sem curadoria quanto isso é possível. As obras aqui reunidas não foram convocadas para ilustrar uma tese estética ou cultural: foram aqui postas para mostrar-se no que são em si e por si mesmas. Aos artistas convidados foi proposto que selecionassem uma obra de facção recente que mostrasse ao público do MAC aquilo que vêm desenvolvendo depois da entrada para o acervo daquela peça que aqui o representa. É uma atualização que o Museu faz da produção de seus artistas assim como a visita que os artistas eles mesmos e elas mesmas fazem ao Museu neste momento (sic) é a atualização da imagem que tinham do MAC. É um reconhecimento mútuo e uma mútua exploração das possibilidades de novas parcerias. Artistas, obras de arte, público e museu freqüentemente se fazem ver como um caso de quadratura do círculo. Com a Obra Nova dos artistas, com a Obra Nova do Museu e com a aproximação entre uma e outra a que só o público da pleno sentido, aquela figura geométrica impossível dará certamente lugar a um novo círculo virtuoso." (In: MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA USP, dez./200 - março/2001/4)

Pergunta: Você Cidadania já visitou o MAC?

Resposta: É por sua conta!;-)

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho


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