Inovação Tecnológica, Taxas de Juros e Você Cidadania

Home Page

A publicação INNOVATION & TECHNOLOGY TRANSFER - www.cordis.lu/itt-en/home.html - de dezembro de 2000, entre as várias matérias sobre o assunto, lista cinco objetivos identificados pela Comissão Européia para melhorar a quantidade e qualidade das inovações entre as Nações Unidas da Europa. (Time for an Innovation Upgrade, p. 3). As cinco prioridades são as seguintes:

- Aumentar a coerência entre as inovações, nacionais ou comunitárias, visando a melhor solução possível;

- Reduzir a burocracia dos sistemas que envolvem inovações tecnológicas;

- Melhorar as condições jurídicas para criação e crescimento das empresas baseadas em inovações;

- Maximizar a eficiência das inovações por sistemas de comunicação entre empresas e fornecedores, mercados financeiros, universidades e instituições públicas de pesquisa;

- Incentivar o debate público sobre as inovações, com a participação de Cientistas, Indústrias, Consumidores(as) e Autoridades Públicas.

Pergunta: O que isso tudo guarda em comum com as taxas de juros?

Resposta: Aparentemente pouco, pois estas representariam apenas e tão somente o custo do dinheiro envolvido na inovação, mas a relação é maior.

ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES, em artigo sob o título ‘Os intocáveis: juros e carga tributária!’, publicado no jornal Folha de S. Paulo de 07/01/2001, p. A-2, oferece um breve histórico das instituições financeiras, desde o século XVI até os dias de hoje, destacando a transição da preponderância privada inicial para atender ao próprio Estado neste século, por ocasião do ‘Estado de Bem Estar Social’, in verbis:

"(....)

Esse quadro se perpetuou. Até hoje, o governo precisa dos bancos. Os altos juros cobrados do governo se disseminam por toda a sociedade como uma doença que penetra nas entranhas do corpo para minar suas energias.

Atualmente os juros brasileiros são 200% mais altos do que os estrangeiros (isso sem falarmos em cheques especiais e cartões de crédito). Haja coragem para tomar empréstimo! O pior é que, dentro desse quadro conspiratório, vêm os governadores para dizer que os produtores brasileiros produzem e exportam pouco porque são ineficientes e que os consumidores compram pouco porque os preços são muito altos, esquecendo-se, porém, da brutal carga tributária.

O mais comum é que a área financeira defenda, com justa razão, a necessidade da globalização, mas nada se faz de prático em relação aos próprios juros.

O que se pode dizer de tamanha ironia?"

Pode-se dizer que o Estado, não obstante ser o maior beneficiário do sistema financeiro !:-(lembra da sua 'collorida poupança congelada'? Quanto$ trauma$!!!!!!!;-) não é o agente econômico que mais e melhor inova em tecnologia, sendo o programa de privatizações brasileiro mais uma prova de tal observação !:-(sem considerar eventuais nulidades administrativas nos respectivos procedimentos, conforme Ação Popular do BANESPA & GRUPO!;-)

Claro resta que as taxas de juros não são pura e simplesmente o preço do dinheiro emprestado, mas sim um instrumento muito importante para a inovação tecnológica de uma Nação, seja ela do ‘primeiro’, ‘segundo’, ‘terceiro’, ou outro ‘mundo’ em estudo, demandando um esforço conjunto dos agentes econômicos públicos e/ou privados para sua formação !:-(sem considerar eventuais nulidades administrativas nos procedimentos administrtivos, conforme Ação Popular das Taxas de Juros Reais e do Cartão de Crédito!;-).

Esta é uma das razões pelas quais as chamadas ‘empresas da nova economia’, fundadas em atividades ligadas ao 'ponto com' e biotecnologia, gozaram de crescimento virtual sem precedentes nas últimas voltas terrestres solares, transformando o conhecimento, e a expectativa de novas descobertas baseadas naquele conhecimento, em preço de ações nas bolsas de valores !:-(embora por vezes não confirmados!;-).

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho

E.T.:

A Aula de Economia no Brasil parece que está sendo dada pelos(as) Empresários(as) que estão entrando no mercado aeronáutico brasileiro, com recursos de outras atividades (transportes rodoviários, pecuária, etc.), por redução de custos e conquista de novos(as) Consumidores(as). A pergunta que fica no ar é... será que as novas empresas de aviação brasileiras montarão uma Financeira para emprestar, com juros populares (leasing internacional de aeronaves... estão pagando juros internacionais...), as passagens aéreas?!;-)


Home Page