ANA PAULA OLIVEIRA, em artigo sob o
título "A novela da TV digital", publicado na WORLD TELECOM julho 2001 - http://worldtelecom.idg.com.br - p. 46-50,
informa que as Mídias no planeta Terra estão em processo de convergência, fato gerador
de atritos públicos e/ou privados, notadamente na República Federativa do Brasil, onde
um fenômeno administrativo complexo está ocorrendo, in verbis:
"(....)
O dado mais preocupante, no entanto, está na forma como o próprio
Ministério das Comunicações vem tratando a questão, que propõe a separação da
radiodifusão (rádio e TVs abertas) das telecomunicações (telefonia e serviços de
internet), o que vai na contramão do processo de convergência de mídias adotado no
mundo todo.
(....)"
Tudo isso porque convergir em mídias é preciso, viver não é
preciso... é uma Arte.
Assim como as Empresas de Rádio e Televisão, Telefonia e Internet
querem Você Cidadania como Cliente, a Administração Pública quer regular aqueles
serviços da melhor forma possível, segundo o princípio constitucional da eficiência.
Você Cidadania, como de costume, quer ser cada vez mais e melhor
servida pelas Empresas de Rádio e Televisão, Telefonia e Internet, bem como pela
Administração Pública, sem pensar naqueles detalhes técnicos relativos à
convergência de mídias, porém pagando a conta, como de costume, daqueles técnicos
detalhes.
O princípio da eficiência, seja ela pública ou privada, requer a
tomada de decisões visando os melhores produtos e/ou serviços pelos menores preços e
prazos. Tal princípio é visto de forma diferente, conforme o ângulo de observação
seja da Administração Pública, ou das Empresas de Rádio e Televisão, Telefonia e
Internet. Assim, um possível começo de solução para aquele impasse seja a busca da
convergência quanto à eficiência do sistema a convergir sob o ponto de vista de Você
Cidadania, que paga a conta da convergência, tanto pública quanto privada.
Nesse hipercontexto, a reformulação das parcerias privadas pode
representar um avanço significativo na redução do custo de royalties, bem como na
instrumentação substancial das normas administrativas relacionadas à convergência, em
paralelo ao que aconteceria numa experiência de pensamento na qual carros pudessem voar
e/ou navegar, sob as regras de uma Administração unificada, tanto aeronáutica, naval e
terrestre, pois as fibras óticas da convergente mídia devem funcionar como o cérebro de
Você Cidadania... na velocidade da luz (ver E.T.).
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
Parece que o cérebro de Você Cidadania "Normal" funciona
além da velocidade da luz, possibilitando impressões para uma filosófica ilustração
do fenômeno, a conferir com a prima, digo, obra-prima, de PATRICIA SMITH CHURCHLAND, em NEUROPHILOSOPHY
- Toward a Unified Science of the Mind/Brain - ISBN 0-262-03116-7, entre
páginas 220 e 221.
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