Administração em Lógica Paraconsistente
para Você Cidadania

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ADRIANA MATTOS, em matéria sob o título "ADMINISTRAÇÃO Livro que será lançado nos EUA mostra casos de empresas que se deram bem ao valorizar projetos ‘malucos’ - Como ser briguento, estranho, criativo e rico", publicada no jornal Folha de S. Paulo, de 21.10.2001, p. B-12, oferece elementos para refletir sobre o estranho mundo da criatividade nas empresas, com destaque para as seguintes experiências, in verbis:

"1 Se decidir fazer algo que vai dar errado, convença a si mesmo e a todos os outros de que vai dar certo

2 Sucesso e fracasso merecem prêmios; a apatia requer punição

3 Evite, enrole e chateie os clientes, os críticos e qualquer um que só fale em dinheiro

4 Pense em fazer coisas ridículas e nada práticas e faça-as no seu trabalho

5 Encontre pessoas felizes e faça-as brigar

6 Pense em todas as glórias do seu passado e esqueça-as

7 Use as entrevistas de seleção para pegar novas idéias, não para examinar candidatos

8 Ignore quem já solucionou problema idêntico ao que você está enfrentando

9 Estimule as pessoas a ignorar e desafiar chefes e colegas de trabalho

10 Contrate gente que demora a aprender a cultura da empresa

11 Contrate gente que o deixa pouco à vontade, até gente de que você não gosta

12 Contrate gente de que você (provavelmente) não precisa

Fonte: ‘Estranhas idéias que Funcionam’ de Robert Sutton" (Ilustrações Caco Galhardo/Editoria de Arte/Folha Imagem)

Claro e preciso - em lógica paraconsistente - ROBERT SUTTON pois a criatividade pode envolver oposição à formalidades e/ou valores que funcionam pouco ou nada na prática, inovando meios e/ou finalidades.

A Lógica Paraconsistente - ao operar com contradições internas não comportadas pela Lógica Clássica - é um instrumento racional para elaboração teórica e/ou prática daquela inovação em Administração, seja Pública (da Justiça, v.g.) ou Privada, bastando incluir, como em qualquer sistema complexo, operadores de redundância via interfaces, bem como planos de contingenciamento pré-e/ou-pós-discursivos, visando administrar os riscos de operação de sistemas em contradição simultaneamente ao processo de inovação, pois errar continua a ser humano, assim como a responsabilidade profissional continua a vigorar durante a inovação, por razões éticas e disciplinares positivadas legalmente.

Isso tudo pode parecer distante do dia-a-dia de Você Cidadania no planeta Terra, mas é o cotidiano deste "alien" cidadão, que também é advogado e estudante de Filosofia, ao fazer petições administrativas e/ou judiciais, nas diversas Ações Populares (v.g. hipotéticas sentenças concessivas dos pedidos e/ou múltiplas ilustrações em lógica jurídica paraconsistente).

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho

E.T.:

1) Sobre Lógica Paraconsistente, conferir:

COSTA, Newton Carneiro Afonso da. Ensaio sobre os fundamentos da lógica. São Paulo: HUCITEC: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.

COSTA, Newton Carneiro Afonso da...[et al.]. Lógica paraconsistente aplicada. São Paulo: www.edatlas.com.br 1999.

2) Sobre operação de lógicas não-clássicas no Direito, via Informática, conferir:

ROVER, Aires José. Informática no Direito: inteligência artificial. Curitiba: www.jurua.com.br 2001.

3) Sobre o que fazer após a !:-(eventual e/ou quase-certa-auto!;-)demissão:

CASE, Thomas A..[et al.], Empregabilidade: de executivo a consultor bem-sucedido. São Paulo: Makron Books, 1997


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