GEORGE BOOLE, em sua obra-prima An Investigation of the Laws of Thought oferece uma lógica auto-suficiente em metalógica simbólica que também permite, entre outras muitas coisas, pensar Você Cidadania, conforme reporta a contra-capa da edição da Dover Publications, Inc. (New York, 1958), in verbis:

"George Boole was one of the greatest mathematicians of the 19th century, and one of the most influential thinkers of all time. Not only did he make important contributions to differential equations and calculus of finite differences, he also was the discoverer of invariants, and the founder of modern symbolic logic. According to Bertrand Russell, ‘Pure mathematics was discovered by George Boole in his work published in 1854.’

The Investigation of the Laws of Thought is the first extensive statement of the modern view that mathematics is a pure deductive science that can be applied to various situations. Boole first showed how classical logic could be treated with algebraic terminology and operations, and then proceeded to a general symbolic method of logical inference; he also attempted to devise a calculus of probabilities which could be applied to situations hitherto considered beyond investigation.

The enormous range of this work can be seen from chapter headings: Nature and Design of This Work; Signs and Theirs Laws; Derivation of Laws; Division of Propositions; Principles of Symbolical Reasoning; Interpretation; Elimination; Reduction; Methods of Abbreviation; Conditions of a Perfect Method; Secondary Propositions; Methods in Secondary Propositions; Clarke and Spinoza; Analysis; Aristotelian Logic; Theory of Probabilities; General Method in Probabilities; Elementary Illustrations; Statistical Conditions; Problems on Causes; Probability of Judgments; Constitution of the Intellect. This last chapter, Constitution of the Intellect, is a very significant analysis of the psychology of discovery and scientific method."

Vale notar que a relação da Lógica com a Psicologia também é abordada por uma outra obra-prima relacionada à Lógica na República Federativa do Brasil, de GOFFREDO TELLES JUNIOR, com destaque para os seguintes parágrafos, in verbis:

"ARTIGO 4º

Da distinção entre Lógica e Psicologia.

Conforme dissemos (no nº 15), a Lógica é ciência da argumentação, enquanto esta é norteadora da operação de raciocinar. Assim, pois, a argumentação é considerada em si mesma, de um modo ideal, e não como resultante de uma determinada operação intelectual. Interessa à Lógica responder à seguinte pergunta: ‘Quais são as formas perfeitas de argumentação?’

(....)

A Lógica é a ciência da argumentação ideal, ao passo que a Psicologia estuda a argumentação real, isto é, a argumentação realmente produzida por um determinado intelecto. A Lógica demonstra como devemos pensar, ao passo que a Psicologia mostra como pensamos de fato. A Lógica orienta a operação de raciocinar, ao passo que a Psicologia busca revelar a natureza desta operação.

(....)"

(In: Tratado da Conseqüência, São Paulo: José Bushatsky, 1962, p. 77.78)

Ao que parece a evolução da Lógica, com a Lógica Paraconsistente (ver E.T.), pode aproximar a Lógica da Psicologia, com notáveis ganhos para Você Cidadania, que já está acostumada a viver em "quase-verdades", agora sabendo das limitações decorrentes da "natural ignorância".

Sinceramente,

Carlos Perin Filho

E.T.:

cf. NEWTON C. A. DA COSTA in O Conhecimento Científico, São Paulo: Discurso Editorial, 1999 - discurso@org.usp.br -

Pergunta: Complexo?

Resposta: FREUD "quase"-explica.

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