A primeira volta terrestre sobre seu
próprio eixo por ocasião da primeira volta lunar sobre aquele planeta por ocasião de
mais uma volta terrestre solar é comemorada pelos Seres Humanos como o Dia da
Confraternização Universal.
A paz entre os Seres Humanos é também lembrada por ocasião daquela
confraternização, sendo motivo de discursos políticos e/ou religiosos, nas mais
variadas localidades terrestres.
Você Cidadania também pode contribuir para a paz naquele planeta, com
um exercício de imaginação sugerido neste hipertexto:
O primeiro passo é pensar nos outros Seres Humanos que morreram na
última volta terrestre solar (ver ET). Por que morreram? Como morreram? Poderiam
ter vivido? Aqui vale refletir sobre a frase de MONTAIGNE: Quem ensinasse os homens
a morrer, os ensinaria a viver.
O segundo passo é pensar sobre a sua própria vida: Em que sua vida é
parecida com a vida das pessoas que morreram ano passado? Em que é diferente? O que é
possível mudar, tendo em vista as mortes passadas, para aumentar a sua, em quantidade
e/ou qualidade?
O terceiro passo é relacionar a sua atitude individual perante a vida
e a morte no contexto global, envolvendo o meio ambiente: Você contribui para a
poluição ambiental, por ação e/ou omissão? Como pode melhorar o meio ambiente?
Feliz 2001, em sua odisséia de ser o seu dever!;-)
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
1º)
"2. As mortes simbólicas
O homem não tem, contudo, consciência apenas da morte enquanto
fim da sua vida. O conceito de finitude o acompanha em tudo que faz: é significativa a
imagem mítica do deus Cronos (Tempo) devorando os próprios filhos.
A morte, como clímax de um processo, é antecedida por diversas formas
de morte que permeiam o tempo todo a vida humana. O próprio nascimento é a
primeira morte, no sentido de ser a primeira perda, a primeira separação. Rompido o
cordão umbilical, a antiga e cálida simbiose do feto no útero materno é substituída
pelo enfrentamento do novo ambiente.
A oposição entre o velho e o novo repete indefinidamente a primeira
ruptura e explica a angústia do homem diante do seu próprio dilaceramento interno: ao
mesmo tempo que anseia pelo novo, teme abandonar o conforto e a segurança da estrutura
antiga a que já se habituou.
Os heróis, os santos, os artistas, os revolucionários são sempre os
que se tornam capazes de enfrentar o desafio da morte, tanto no sentido literal como no
simbólico, por serem capazes de construir o novo a partir da superação da velha
ordem." (MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA, MARIA HELENA PIRES MARTINS in FILOSOFANDO
- INTRODUÇÃO À FILOSOFIA - www.moderna.com.br
- 2000, 2ª ed., p. 331/332)
2º) Sobre a morte - e vida - dos modelos jurídicos, conferir MIGUEL
REALE em NOVA FASE DO DIREITO MODERNO - www.saraiva.com.br
- 1990, p. 163.
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