GILLES LIPOVETSKY, DAVID SHAH e Você Cidadania

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O jornal Folha de S. Paulo de 25/08/2000, caderno especial FOLHA MODA, publica matérias interessantes sobre Você Cidadania.

Em entrevista de ERIKA PALOMINO com o filósofo francês GILLES LIPOVETSKY, sobre o papel da moda na vida de Você Cidadania, bem como com DAVID SHAH, editor da revista ‘VIEWPOINT’, sobre tendências da moda.

Da primeira notável é a reflexão sobre a relatividade que a moda passa a ter, mais e mais, no contexto vivencial de Você Cidadania, em dinâmica evolução de ser o seu dever. Assim, o efêmero da moda é sua substância, pois está é um instrumento material daquela evolução humana.

Da segunda destaca-se a percepção da moda em um ambiente de intuição multisensorial, de satisfação individual contextual - a diversão - pois também coletiva, real e/ou virtual.

A experiência masculina da moda também é destacada por CAROLINA DELBONI, evidenciando o nascer de um ‘novo macho’, elegante em sua evolução de ser o seu dever. (*)

JIM PLETCHER, na mesma mídia, por tradução de RONALD VILLARDO, e ALBERTO SANTIAGO, em artigos distintos, refletem a evolução da moda baseada na sua composição material, proporcionada pela evolução tecnológica, como os não-tecidos (vidro, carbono, cobre), não-lavados (espumas, borrachas), geosintéticos (materiais porosos ou flexíveis), e as microfibras, baseados na funcionalidade antibacteriana, desodorante, sensitiva, ultravioleta protetoras.

Pergunta: O que Você Cidadania tem com isso?

Resposta: Aparentemente nada, pois as roupas produzidas segundo aqueles padrões da moda são em geral muito caras para o consumo popular, porém tem, e muito.

Tanto o filosofar de GILLES LIPOVETSKY quanto as demais reflexões profissionais referidas evidenciam que, mais e mais, Você Cidadania faz a sua moda, em atenção ao seu desejo individual contextual (no meio ambiente regional e/ou global que Você experimenta a arte de viver).

A estética revela-se na presença utilitarista de materiais enquanto instrumentos da experiência artística de viver - ser o seu dever - segundo a ética individual e/ou coletiva expressa e/ou subliminar, movendo sedimentos de sentimentos em metamórficas metáforas ígneas, na erupção de novos paradigmas culturais, por novas experiências sensitivas e/ou cognitivas proporcionadas pela evolução científica na conquista de mais quantidade e melhor qualidade de vida, na verdade relativa de cada um em Todos(as).

Sinceramente,

 

 

Carlos Perin Filho

 

(*) GUIDE TO STYLE - www.menshealth.com - MARCH 1999

CHIC HOMEM - MANUAL DE MODA E ESTILO

Gloria Kalil

Senac - 4ª ed. 1998, sendo que o ‘aviso aos navegantes’ fica por conta do ‘CONFIDENCIAL’ infra referido e paraconsistentemente aplicável - e/ou não - aos Homens que navegam neste site, in verbis:

"CONFIDENCIAL

O que você está para ver não é nada bonito.

Leia com atenção.

Rasgue depois.

Ou esconda para sempre o que viu...

Resultado de enquete realizada com 100 mulheres, de diferentes idades e profissões. Do total das entrevistadas, 39 são alunas de graduação d PUC do Rio de Janeiro.

Mulher detesta

Homem que... ‘canta’ uma mulher que não conhece, na rua, de modo ostensivo

Tem mania de coçar o saco em público

cospe ou escarra no chão

reclama das mulheres ao volante

tem mau hálito

cheira mal, é ‘porco’

Bebe demais,

e depois começa a berrar

não levanta a tampa do vaso para fazer xixi,

ou não abaixa depois que faz

tem mania de resolver as coisas da maneira mais bruta

não dá descarga depois que usa o vaso sanitário

não lava as mãos quando sai do banheiro

arrota alto

mastiga de boca aberta

usa e masca o palito de dentes em público

Não usa desodorante.

Acha que o seu cheiro natural é bom

usa palavrão como vírgula

tem barriga de chope

fica sem camisa à mesa

(sovaco e suor não combinam com comida,

mesmo num calor de 42º na casa de praia)

se acha melhor - ou superior - do que as mulheres

Baixaria verde-e-amarela

Francamente, eu me surpreendi com o nível das reclamações.

Pensei que os homens brasileiros já estivessem um pouco mais civilizados. O que eles têm que entender é que para ser Homem não é preciso ser cafajeste." (in p.49/50)


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