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ALBERT. O. HIRSCHMAN, A Propensity
to Self-
Subversion e Você Cidadania |
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ALBERT O. HIRSCHMAN, em seu livro A
Propensity to Self-Subversion (ISBN 0-674-71558-6 - www.harvard.edu
- ver E.T.) oferece um ridendo castigat mores introdutório ao limítrofe
núcleo do capítulo 5, que leva o mesmo nome do livro, in verbis:
"chapter 5
A Propensity to Self-Subversion
Probably one of the most hackneyed and certainly one of the best Jewish
stories is about a Jewish mother who gives her son two ties for his birthday. The next
day, to please his mother, he puts on one of them, whereupon she exclaims reproachfully:
And the other, you didnt like?! The reason this is such a fine story is,
of course, that it makes implicitly a general point about human nature. We authors (of
more than one book) are, I submit, similarly touchy and insatiable for praise. When a
reader sincerely wishes to show admiration and declares I liked your book a
lot, are we not slightly offended and fell like asking, Which one?
meaning in effect: And what about the others?
(....)
(....) It may seem odd that anyone should repeatedly wish to
demonstrate that a tendency or line of causation he or she has suggested earlier needs to
be substantially reconsidered and qualified by attention to the opposite line, in the
light of subsequent events or findins. An obvious reason scientists (social and otherwise)
are rarely self-critical to the point of engaging in self-subversion is that they invest
much self-esteem and even identity in the findings and propositions for which they have
become known. In their further work, they are likely to explore, along Kuhnian
normal science lines, all those domains in which their original findings can
be confirmed. In this way, much confirmatory evidence will be accumulated and
resistance against self-subversion will mount.
(....)" (p. 85 e 90-1)
Pergunta: Qual Ação Popular Você Cidadania mais gosta? !:-(Ah
é...!;-) E as Outras?
Resposta: A resposta é por sua conta, valendo relacionar a
observação sociológica limítrofe de HIRSCHMAN com a referência lexicográfica de
SIMON BLACKBURN, sob consultoria de DANILO MARCONDES, a seguir transcrita, in verbis:
"falsificação Noção essencial na filosofia da ciência
de * Popper, apensar de ter sido antecipada por * Whewell e * Peirce. Na sua Logik der
Forschung (1934), Popper sustentou que o mérito central da ciência (que nisto se
opõe à pseudociência) não é o de colocar hipóteses que são corroboradas pelos dados
empíricos em numerosos casos, mas o de propor hipóteses que possam ser refutadas por
esses dados: essas hipóteses são seriamente confrontadas com testes e refutações, caso
não estejam de acordo com a experiência. Deste modo, o método científico não é a
indução mecânica (onde se fazem generalizações a partir de dados acumulados), mas a
formação de conjecturas ousadas que depois são submetidas a testes rigorosos: um
método de conjecturas e refutações. Um cientista não erra ao propor uma conjectura
interessante que é posteriormente refutada, mas cometeria um erro se apresentasse uma
conjectura que não permitisse qualquer refutação, ou se continuasse a sustentá-la
perante dados empíricos que a refutem.
Essa idéia de Popper foi acolhida com entusiasmo pelos cientistas, mas
o s filósofos da ciência nela encontraram lacunas e simplificações excessivas. Em
primeiro lugar, ao eliminar completamente a * indução e a confirmação, Popper parece
não nos dizer nada sobre a questão de saber em que medida será racional, na prática,
confiar nas teorias científicas (porque o fato de uma teoria ter sobrevivido até então
aos testes não nos dá qualquer indicação sobre sua * verossimilhança). Em segundo
lugar, a verdadeira imagem da aceitação e rejeição das hipóteses científicas é mais
complexa do que Popper sugere: o que um cientista vê como uma refutação pode ser visto
por outro como uma anomalia, o que depende, por exemplo, da existência de explicações
alternativas, ou do estágio do programa de investigação em cujo contexto a hipótese
foi formulada. Isso torna difusa a diferença que há entre um cientista que esteja
bastante comprometido com o enquadramento geral de uma teoria, tal como a física
newtoniana ou a física relativista, e os marxistas ou freudianos, cujas pretensões
pseudocientíficas foram um dos alvos de Popper. Ver também problema da demarcação;
teoria da confirmação; verossimilhança." (In: DICIONÁRIO OXFORD DE FILOSOFIA
- www.zahar.com.br - 1997, p. 143)
Para os(as) Operadores(as) do Direito [Executivo, Legislativo e/ou
Judiciário] a situação é semelhante, seja trabalhando com casos individuais ou casos
coletivos, revelando a oportunidade e a conveniência dos Operadores(as) Superiores(as)
observarem o funcionamento dos(as) Operadores(as) Iniciais e Intermediários(as) para
amadurecimento oportuno e adequado das diferentes teses e antíteses, nas mais diversas
questões, visando aproveitar as confirmações individuais em casos coletivos e as
confirmações dos casos coletivos para os individuais.
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
E.T.: Versão brasileira disponível na - www.fnac.com.br - com orelhas
assinadas por FERNANDO HENRIQUE CARDOSO.
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