PIETRO LORA ALARCÓN, em artigo publicado
em tendências/debates do jornal Folha de S. Paulo de 25/09/2000, p. A-3, sob o título
"O Plano (contra a) Colômbia", faz uma abordagem histórica e sociológica dos
fenômenos sociais que estão na base dos interesses geopolíticos na Colômbia, in
verbis:
"O Plano Colômbia, ou subsídio americano de US$ 1,4 bilhão ao
governo de Andrés Pastrana, tem um antecedente no Plano Laso (Latin American Security
Operation), executado em 1964 por tropas da Colômbia e dos EUA contra as chamadas
repúblicas independentes, constituídas à época por camponeses que
resistiam à violência desatada pelo governo do Partido Conservador. Em vez de acabar com
a resistência, o ataque deu lugar a uma experiência de autodefesa militar camponesa, que
originou as Farc.
(....)
O governo brasileiro e o conjunto da comunidade internacional podem
exigir uma reorientação dos recursos do plano para a paz e para o investimento social.
Isso para pôr fim ao problema dos refugiados internos e executar um programa de
substituição de cultivos que gere uma nova perspectiva para a Colômbia e, assim, para o
conjunto dos povos da América Latina."
Pergunta: O que Você Cidadania tem com isso?
Resposta: Tem muito, valendo aqui, como referência artística, o filme
CIDADE OCULTA (Brasil, 1987, sob direção de CHICO BOTELHO), no qual o
personagem marginal ANJO (ARRIGO BARNABÉ) - sem querer querendo - envolve-se com as
relações ocultas do tráfico de substâncias psicoativas dentro do sistema repressivo
institucional do personagem RATÃO (CLÁUDIO MAMBERTI) que, por serem constituídos por
singelos Seres Humanos, também apresentam exemplares sujeitos à dependência química
e/ou psicológica, tudo com a participação especial - sem querer querendo - da
personagem SHIRLEY SOMBRA (CARLA CAMURATI), como ocorre normalmente na vida real de Você
Cidadania.
Abordar a questão sem aquelas ponderações individuais e/ou coletivas
resulta em um final não oportuno e adequado, como prova aquela obra cinematográfica, com
soluções subjetivas casuais (a morte desta ou daquela porção do tecido social coletivo
de Você Cidadania) e não soluções objetivas e amplas para Todos(as).
Um passo inicial na evolução do ser o seu dever é o
tratamento dos(as) Policiais Militares Dependentes, no Estado de São Paulo.
Moral da estória: Pensar e agir coletivamente é paraconsistentemente
semelhante ao pensar e agir individualmente, bastando reconhecer que Seres Humanos são
Seres Humanos, em qualquer local do planta Terra, e/ou fora dele, como por exemplo na
Estação Espacial Internacional e/ou futuras colônias humanas extraterrestres, e não
executando administrativamente a vontade das pessoas jurídicas de direito público
político administrativas (seja a nação amiga X, Y ou Z) como se os(as)
Administrados(as) fossem meros(as) objetos(as) de um desejo, pois desejos são satisfeitos
por regras próprias, como prova a SOMBRA da SHIRLEY.
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
E.T.: No planeta Terra tramita a accion popular
de autos nº 1999.61.00.041520-8 (8ª Vara Federal Cível de São Paulo), que estão
caminhando ao Egrégio - www.trf3.gov.br -
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