ALBERTO SANTOS DUMONT, Aeronáutica e Você Cidadania Global

Home Page

Dia vinte e três de outubro é um dia especial para a comunidade de Seres Humanos que se dedica de forma amadora e/ou profissional à Aeronáutica na República Federativa do Brasil, é o Dia da Aviação. Tal atividade humana é importante para Você Cidadania Global no planeta Terra.

Pensar em Aeronáutica é pensar em ALBERTO SANTOS DUMONT, servindo o seguinte verbete de ilustração, in verbis:

"Santos Dumont, Alberto (1873-1932), inventor e aeronauta brasileiro. Nascido na cidade de Palmira, atualmente denominada Santos Dumont, no Estado de Minas Gerais, e falecido no Guarujá, São Paulo. Filho de pais abastados, Santos Dumont foi educado na França, onde passou a maior parte de sua vida. Foi pioneiro por comprovar a dirigibilidade de equipamentos mais leve-que-o-ar e mais-pesado-que-o-ar, ambos idealizados por ele. Com a invenção do 14-Bis, em 1906, projetou seu nome mundialmente. No mesmo ano, foi premiado com o Deutsch-Archdeacon Prize, por realizar o primeiro vôo motorizado observado na Europa. Um ano depois, criou o Demoiselle, monoplano que pesava apenas 100Kg e perfazia 90Km/h, considerado o modelo padrão para quase todos os aviões construídos depois. Nele, Santos Dumont realizou inúmeros vôos entre 1907 e 1910. O relógio de pulso, o hangar e a porta de correr sobre rodas também são inventos seus, por ele jamais patenteados. Foi consagrado patrono da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira, com posto honorífico de marechal-do-ar. Uma depressão, gerada principalmente por ver o avião usado como arma de guerra, acabou levando-o ao suicídio, em 1932."

(In: NOVA ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA FOLHA - A ENCICLOPÉDIA DAS ENCICLOPÉDIAS, VOL. 2, 1996, Empresa Folha da Manhã S/A, p. 866)

Final triste para um Ser Humano que tanto ajudou a Humanidade no século XX, ao proporcionar um meio de transporte seguro e rápido por distâncias globais.

SANTOS DUMONT não pedia demais, apenas gostaria que seu invento fosse usado para os Seres Humanos viverem mais e melhor, não menos e pior. Humano ao inventar, não humano ao executar-se, em suicídio decorrente da depressão por ver a criatura, usada indevidamente, virar-se contra o criador.

Pergunta: Considerando que o patrono da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira não tivesse obtido sucesso em seu suicídio em uma crise de depressão e não fosse atendido por um(a) Profissional da Psicologia/Psiquiatria, o que teria SANTOS DUMONT vivenciado no curso da história da Humanidade?

Resposta: Considerando a experiência da Segunda Guerra Mundial, SANTOS DUMONT teria observado seu invento servir para o lançamento da bomba atômica - entre outras - sobre Seres Humanos, fato que provavelmente geraria nova crise de depressão e nova tentativa de suicídio, agora, infelizmente, com a experiência anterior não tratada, para auxiliar no êxito.

Moral da triste história: experimentos científicos são juízos de realidade que devem ser dirigidos sob juízos de valor, ontem, hoje, e amanhã, individual e/ou coletivamente, não para disputas de poder entre Seres Humanos, mas sim para honrar a sua própria Humanidade(*), em ser o seu dever.

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho

 

E.T.:

Sobre Administração Aeronáutica, conferir a Ação Popular nº 1999.61.00.017667-6, em tramitação perante o Egrégio TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA TERCEIRA REGIÃO - www.trf3.gov.br - sob relatoria do Desembargador Federal MAIRAN MAIA.

Sobre Tabagismo e o Direito de Voar, conferir a Ação Popular nº 1999.03.99.066857-0, em tramitação perante o Egrégio TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA TERCEIRA REGIÃO - www.trf3.gov.br - sob relatoria do Desembargador Federal CARLOS MUTA

(*) Sobre o uso humanitário da aeronáutica, um bom exemplo vale mais que mil palavras, in verbis:

"(....)

Other unique roles for wide-bodies include a DC-10 that was converted for use by Orbis as a flying eye-surgery hospital to tour developing areas of the world where specialist eye care is not normally available. A similar but perhaps more ambitious conversion was undertaken by Lockheed Martin Aircraft Service Company which transformed a former Worldways Canada TriStar 100 into the world’s first privately owned hospital aircraft.

The flying hospital, owned by Pat Robertson’s Operation Blessing, based in Virginia, was aimed at providing a fully equipped outpatient medical facility for sick people in develping countries. The aircraft was fitted with seating for up to 67 people, a surgery with up to four operating stations, two dental stations and a pre- and post- operation recovery area for up to 12 patients. On-board equipment includes x-ray machines, a fluoroscope, autoclave sterilizers, and other laboratory equipment. The aircraft was designed to service up to 50 surgical patients a day and could carry enough supplies to be in the field for up to 10 days. The aircraft could make up to 12 missions per year with a total time of 19 days required for na average mission, including turnaround time for preparing for the next trip. The Operation Blessing aircraft is truly a hospital and provides a wide range of services, including plastic, orthopedic, and general surgery; major trauma treatment; ophthalmology; and pediatric care.

Patients enter the aircraft through a lower-deck door leading into a reception area and pharmacy. A stairwell provides access to the upper deck which contains the operation rooms, pre-op and post-op recovery area, dental suites, and nurses station. The TriStar was even equipped with its own purification system with micron filters and bromine cartridges to produce pura water from local sources. It was also supplied with a graud APU and a diesel generator to provide 190 kilowatts of electricity, as well as on-board oxygen-generating system to produce 90 percent oxygen at a rate of 70 liters per minute. Little could American Airlines have realized in 1963, as it drew up its specification for a new airliner, that it was also providing the blueprint for the ideal flying hospital!"

(In GIANT JETLINERS, by
GUY NORRIS and MARK WAGNER,
1997, MOTORBOOKS INTERNATIONAL PUBLISHERS & WHOLESALERS, ISBN 0-7603-0373-8, p. 94/5)


Home Page