OLINTO A. PEGORARO, ética é justiça e Você Cidadania

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OLINTO A. PEGORARO, em ÉTICA É JUSTIÇA, publicado pela editora www.vozes.com.br - 1999, 3ª edição - oferece elementos filosóficos para pensar e agir com justiça a partir da ética, e vice-versa, com destaque para os parágrafos iniciais da primeira ‘orelha’, in verbis:

"A primeira parte do livro é uma tese que coloca no centro de qualquer discussão ética a justiça. Viver eticamente é viver conforme a justiça. A justiça ilumina, ao mesmo tempo, a subjetividade humana e a ordem jurídico-social.

Num primeiro enfoque recordamos que Aristóteles coloca a justiça como centro animador de todas as virtudes. A virtude da justiça estabelece a relação entre as pessoas e leva o ser humano a conviver com os semelhantes. Ninguém é ético para si mesmo; somos éticos em relação aos outros. Daí a famosa sentença de Aristóteles: ‘O homem, quando ético, é o melhor dos animais; mas, separado da lei e da justiça, é o pior de todos’.

(....)"

Pergunta: O que Você Cidadania tem a ver com a Ética e a Justiça?

Resposta: Tudo, pois elas são belas irmãs gêmeas que andam - ou pelo menos deveriam andar - juntas na individualidade de Você Cidadania, ao escolher entre as possibilidades que a vida oferece - aquelas mais oportunas e adequadas - não só ao plano individual, mas também ao coletivo. A intersubjetividade dialética da ética pessoal e coletiva é, assim, uma constante no dia a dia de Você Cidadania, como duas belas irmãs gêmeas que se gostam tanto quanto ao mundo.

Um exemplo prático daquela discussão (que pode parecer acadêmica e de outro Planeta, mas é prática e terráquea), é oferecido pelas últimas eleições municipais na República Federativa do Brasil. O discurso político dos(as) Candidatos(as) pós abertura política brasileira demonstra cada vez mais e melhor uma busca pela justiça baseada na ética, seja ela fundada em um programa de Partido Político - o que regra geral não ocorre no Brasil - ou fundada na ação pessoal do(a) Candidato(a). Outro exemplo, agora na vida ‘privada’, são oferecidos pelas montadoras de automóveis, ao fazer recall.

Pergunta: Por que existe uma distância tão grande entre o discurso político ético e justo e a prática política não ética e injusta?

Resposta: A distância entre o discurso ético e a prática não ética decorre de ‘n’ fatores. Uma abordagem possível para o paraconsistente fenômeno é baseada no ditado popular aristotélico que diz ‘uma andorinha, só, não faz verão’, sob as reflexões de MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA e MARIA HELENA PIRES MARTINS, in verbis:

"(....)

Uma vida autenticamente moral não se resume a um ato moral, mas é a repetição e continuidade do agir moral. Aristóteles afirmava que ‘uma andorinha, só, não faz verão’ para dizer que o agir virtuoso não é ocasional e fortuito, mas deve se tornar um hábito, fundado no desejo de continuidade e na capacidade de perseverar no bem. Ou seja, a verdadeira vida moral se condensa na vida virtuosa.

(....)

(In: FILOSOFANDO - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA, 2ª ed. - www.moderna.com.br - 2000, p. 278)

Claro e preciso ARISTÓTELES pois, como canta a doce LIMA da MARINA, "Vem chegando o verão... o calor no coração... essa magia colorida... são coisas da vida... não demora muito... agora... todas de bundinha de fora..., top less na areia... virando sereia... essa noite eu quero te ter... todo esse ardendo... só prá mim..."(....)’

Moral da história: quanto mais andorinhas, mais e melhor o verão, para Você Cidadania viver a vida, gostosa como ela deve ser.

Sinceramente,

 

Carlos Perin Filho


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