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EDGAR MORIN, regenerando paixões
e Você Cidadania |
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EDGAR MORIN, em entrevista ao programa
RODA VIVA da www.tvcultura.com.br oferece
elementos filosóficos para reflexão sobre a complexidade da vida dos Seres Humanos neste
início de nova volta terrestre solar.
Entre as muitas preocupações filosóficas expressadas por EDGAR MORIN
naquele programa, destaque neste hipertexto vai para as culturas expressas em línguas
latinas, a globalização e a biotecnologia, sempre com a tônica em regenerar as paixões
iniciais que motivam a humanidade.
A evolução da humanidade, assim, ocorreria em dialética relação de
amor e perda de valores intersubjetivos, nos quais os mais oportunos e adequados ocupam o
lugar de outros. Viver individual regenerado no coletivo e/ou morrer coletivo regenerado
no individual, amando as perdas nos achados da vida.
MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA e MARIA HELENA PIRES MARTINS oferecem
reflexões análogas, para o jogo do amor de Você Cidadania, in verbis:
"3. Amor e perda
O risco do amor é a separação. Mergulhar na relação amorosa
supõe a possibilidade da perda. Segundo o psicanalista austríaco Igor Caruso, a
separação é a vivência da morte do outro em minha consciência e a vivência de minha
morte na consciência do outro. E, quando falamos em morte, nos referimos não só ao
sentido literal da palavra mas às diversas mortes ou perdas que permeiam
nossas vidas. Por exemplo, podemos deixar de amar o outro ou não mais ser amado por ele;
ou, ainda, mesmo mantendo o amor recíproco, há o caso de sermos obrigados à
separação; também nas relações duradouras, as pessoas mudam, e a modificação do
tipo de relação significa conseqüentemente a perda da forma antiga de expressão do
amor.
Quando a perda é grave, a pessoa precisa de um tempo para se
reestruturar, pois, mesmo quando mantém a individualidade, o tecido do seu ser passa
inevitavelmente pelo ser do outro. Há um período de luto a ser superado
após a separação, quando, então, é buscado novo equilíbrio. Uma característica dos
indivíduos maduros é saber integrar a possibilidade da morte no cotidiano da sua vida.
No entanto, nas sociedades massificadas, onde o eu não é
suficientemente forte, as pessoas preferem não viver a experiência amorosa para não ter
de viver com a morte. Talvez por isso as relações tendam a se tornar
superficiais, e é nesse sentido que o pensador francês Edgar Morin afirma: Nas
sociedades burocratizadas e aburguesadas, é adulto quem se conforma em viver menos para
não ter que morrer tanto. Porém, o segredo da juventude é este: vida quer dizer
arriscar-se à morte; e fúria de viver quer dizer viver a dificuldade. (In: FILOSOFANDO
- INTRODUÇÃO À FILOSOFIA, 2ª ed. - www.moderna.com.br
- 2000, p. 231/2)
Claro e preciso EDGAR MORIN, na citação de MARIA LÚCIA DE ARRUDA
ARANHA e MARIA HELENA PIRES MARTINS e no contexto deste hipertexto, pois as doenças da
epidemia tabágica e alcoólica que Você Cidadania enfrenta em seu tecido social coletivo
representam a fase adulta de quem se conforma em viver menos para não ter que morrer
tanto, valendo lembrar que o segredo da juventude é arriscar-se em reconhecer e superar
as próprias mortes viventes, sendo pura e simplesmente Você Cidadania.
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
Em questão temporal e espacial, vale lembrar a tramitação dos
Protestos Interruptivos de Prescrição de Tabagismo e o Direito e Alcoolismo e o Direito
para Você Cidadania fazer a Arte de viver, gostosa como ela deve ser.
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