Feira Editorial de Frankfurt e Você Cidadania

Home Page

O Caderno2 do jornal O ESTADO DE S. PAULO de 16/10/2000, p. D-14, por matéria do enviado especial a Frankfurt, HAROLDO CERAVOLO SEREZA, informa que a mais tradicional feira editorial do planeta Terra faz sua 52ª edição em processo evolutivo, decorrente da publicação eletrônica de livros, com a premiação denominada Frankfurt e Book Awards que, aliás, é desvalorizada pelas editoras novas e de pequeno porte, pois para aquela premiação foram indicadas em sua grande maioria editoras grandes e tradicionais do mercado mundial.

A Folha Ilustrada, do jornal Folha de S. Paulo, de 17/10/2000, p. E-1, por matérias de CASSIANO ELEK MACHADO e NELSON ASCHER, também informa sobre o evento, com destaque, do primeiro, para pesquisa publicada na "The Book Seller" com respostas para a pergunta: "O mercado editorial precisa da Feira de Livros de Frankfurt?" (22% Não, 22% SIM, 44% NÃO SABE) e da segunda o destaque é para literatura polonesa, convidada de honra da Feira.

Pergunta: O que você Cidadania Global tem a ver com a Feira de Frankfurt?

Resposta: Tudo! Você é a Consumidora Cultural Final dos produtos e/ou serviços transados na mesma e/ou fora dela.

Pergunta: Qual a tendência do mercado editorial global?

Resposta: A tendência do mercado editorial global é aumentar a velocidade das edições, tanto virtuais quanto materiais, reduzindo o custo de produção e o preço de venda final, bem como pagar mais o(a) Autor(a) por obra vendida em seu país de origem e menos por obra vendida fora de seu país de origem, tudo isso após a consolidação em cada segmento de mercado e por Autor(a), que será tratado(a) de forma mais personalizada que a atual. Aqui vale transcrever as informações de HAROLDO CERAVOLO SEREZA, in verbis:

"(....)

Quando um livro é vendido para outro país, o autor fica com a maior parte do valor pago (de 80% a 90%), dependendo do contrato que mantém com sua editora ou agente). É uma situação bastante diversa da que ocorre quando o livro é vendido para o consumidor, quando fica com 10%.

Ou seja: é quase impossível para uma editora brasileira sair de Frankfurt com lucro (uma obra de um autor médio nacional pode ser negociada por cerca de US$ 2.000, dificilmente chegando a US$ 5.000 - claro que Paulo Coelho não entra nesse time). Porém, ‘exportar um livro’ acaba sendo um bom negócio por dois motivos: faz crescer tanto a visibilidade do autor, estimulando suas vendas no Brasil, quanto o prestígio da editora."

Em poucas e outras palavras o que estou tentando dizer é que Todo(a) Autor(a) é um(a) ‘PAULO COELHO’ em potencial, restando às Editoras, Tradicionais e/ou Não, trabalhar aquele potencial mais e melhor para Todos(as), inclusive seu próprio bolso, em todos os formatos (papel e/ou digital e/ou o que a tecnologia inventar melhor e mais barato).

Editorialmente,

 

Carlos Perin Filho


Home Page