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O programa RODA VIVA da www.tvcultura.com.br deste quarto de volta lunar
terrestre entrevistou ARNALDO ANTUNES, artista de paraconsistentes técnicas e temas, que
descobriu ser a sonífera ilha um arquipélago cultural, a
descansar espíritos e iluminar almas, bem como a lembrar o filosofar de MARIA LÚCIA DE
ARRUDA ARANHA e MARIA HELENA PIRES MARTINS, in verbis:
"O papel das vanguardas artísticas
A ênfase dada à forma da obra de arte e às
transgressões do código nos leva a examinar o papel das vanguardas artísticas. Avant-garde,
em francês, é um termo militar que designa o grupo de soldados que avança à frente da
guarda ou batalhão. Transferindo o termo para a área artística e cultural, também
designa os desbravadores, os que fazem o reconhecimento do terreno, os que
ampliam o espaço da linguagem artística através de experimentações. É a vanguarda
que rompe os estilos, que propõe novos usos do código. Atrás dela vêm os batalhões,
ou seja, os outros artistas, considerados seguidores e que formam as escolas. Neste
momento, o que era novo, o que constituía uma transgressão do código, passa a ser,
outra vez, o habitual, o código consagrado.
Assim, a linguagem da vanguarda cultural e artística é
sempre difícil de entender. É por isso que temos certa dificuldade em compreender as
obras expostas nas bienais, os filmes de arte, o teatro experimental, a música
dodecafônica e assim por diante. Todas essas obras instituem um novo repertório de
signos e novas regras de combinação e de uso. Leva algum tempo, e muita convivência com
o mundo artístico, para dominarmos, ou seja, compreendermos os novos códigos e as novas
linguagens.
A existência das vanguardas, no entanto, é
imprescindível à manutenção da fermentação cultural. No campo das artes não podemos
falar em progresso. O conceito de progresso envolve idéias de melhoria e ultrapassagem,
absolutamente estranhas ao mundo artístico. A arte do século XX não é melhor nem pior
que a arte grega ou renascentista. É apenas diferente, porque responde a questões
colocadas pelo homem e pela cultura atuais. Os artistas de vanguarda são exatamente
aqueles que levantam essas questões antes que a maior parte da sociedade as tenha
percebido e respondem-nas trabalhando a linguagem e a forma sensível de suas obras."
(In: FILOSOFANDO - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA - 2ª edição revista e atualizada - www.moderna.com.br - p. 356/7)
Pergunta: O que tem a ver tudo isso com as Petições Administrativas
e/ou Ações Populares do Cidadão, que também é Advogado, para Você Cidadania?
Resposta: Tudo!;-) Basta lembrar que...
Viver
é fazer
a energia
no espaço
valer
o tempo
da paraconsistência existencial humana,
de ser
e dever ser,
é uma Arte!;-)
Pergunta: E como fica a questão do progresso do ser
em seu dever, já que a arte não é avaliada em termos de
melhor e/ou pior? Em outras palavras, como fica meu dinheiro pago em tributos? E minha
qualidade e quantidade de vida, gostosa como ela deve ser, etc.
e tal?
Resposta: Bons exemplos vale mais que mil palavras, bastando lembrar o
uso das Artes como instrumentos de raciocínio lógico jurídico paraconsistente em
diversas Ações Populares - em paraconsistente e subliminar inversão de causalidade - o ser
causando o dever.
Au-au-tisticamente,
Carlos Perin Filho
E.T.:
FREUD: CONFLITO & CULTURA está em Sampa, lambrando que Você Cidadania é a
'normal' Diva no Divã, o Cidadão é que é o E=mc2ternamente doente, a
paraconsistentemente analisar o seu tecido social!;-)
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