Diário de GISELE BÜNDCHEN, ANNE FRANK e Você Cidadania

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Inspirado na e/ou contaminado pela arrebatadora top gula do Diário de GISELE BÜNDCHEN, publicado na www.folha.com.br durante o MorumbiFashion Brasil, o Cidadão, que também é Advogado, passou agradáveis momentos de 08 para 09/07/2000 degustando "tibiko", comida típica japonesa, dançando e pensando em Você Cidadania, lá na Dado Bier de Sampa, Brasil, planeta Terra.

Pergunta: Por que esse flash back do MorumbiFashion Brasil?

Resposta: Porque o Direito tem muito de estilo, como ensina JAN SCHAPP (cf. PROBLEMAS FUNDAMENTAIS DA METODOLOGIA JURÍDICA, Sergio Antonio Fabris Editor, Porto Alegre, 1985, trad. ERNILDO STEIN), in verbis:

"Talvez seria melhor limitarmo-nos a conceber esta maneira particular do pensamento jurídico como um estilo deste pensamento, que constitui uma individualidade cultural da caráter próprio. Este estilo foi se formando no curso de séculos e foi acentuado, às vezes mais, às vezes menos. Com o termo "estilo" já estaria dito que não se pode separar este caráter do conteúdo, do pensamento, que é efetivamente a maneira na qual este pensamento é exercitado em nossa comunidade cultural. Entra-se neste estilo como que crescendo para dentro dele e a formação jurídica é um conhecido testemunho como sucede este crescer para dentro. Este estilo se situaria numa íntima relação de troca com as correntes fundamentais políticas, espirituais e científicas de cada época, incorporando e elaborando os momentos mais fortes destas correntes fundamentais. Este estilo não seria, portanto, algo apriórico, mas parte da cultura global de um contexto jurídico, assim como o direito mesmo também é apenas parte desta cultura. Pode-se, portanto, aceitar sem mais que em outros contextos jurídicos se formou um outro estilo de trabalho jurídico e de pensamento jurídico, sem que, no entanto, se tenha que tentar relacionar os estilos ou harmonizá-los de alguma maneira entre si. Tais tentativas também não se fariam em relação com a história de povos individuais e seus contextos culturais." (p. 126)

Pergunta: Onde entre a ANNE FRANK nesse hipertexto?

Resposta: ANNE FRANK também tem um estilo e um Diário, porém é relativamente o oposto daquele, pois retrata as carências afetivas e/ou materiais de uma entre milhares de crianças judias órfãs e/ou abandonadas, conforme matéria de MARIA LUIZA TUCCI CARNEIRO, especial para o caderno CULTURA do jornal www.estado.com.br de 09/07/2000.

Estilos diferentes, épocas diferentes, contextos diferentes, porém com problemas humanos universais, de carências afetivas e/ou materiais, que não reconhecem sexo, idade, condição social e/ou étnica/religiosa de Você Cidadania. É sobre tais temas que o Advogado está trabalhando os flash backs, enquanto o Cidadão está re-assistindo ao filme A LISTA DE SCHINDLER, de SPIELBERG.

Frankamente,

 

Carlos Perin Filho


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