O programa RODA VIVA da www.tvcultura.com.br apresentado neste quarto de volta lunar terrestre entrevistou MINO CARTA, jornalista, escritor, pintor e crítico da mídia brasileira. O programa por algumas vezes lembrou o cinematográfico FELLINI em Ensaio de Orquestra, com vários(as) entrevistadores(as) falando ao mesmo tempo e o entrevistado tentando responder citando o pensamento de GRAMSCI!:-(*;-).

A direção de redação de MINO CARTA participa de algumas ilustrações em algumas Ações Populares para Você Cidadania, pela publicação RETRATO DO BRASIL, que o seu 'Grande Irmão' Cidadão, que também é Advogado, colecionava nos idos de 1984 e que está resgatando aos poucos, conforme a histórica oportunidade ilustrativa. Daquela publicação é destacada para este hipertexto alguns parágrafos de AUDÁLIO DANTAS, in verbis:

"POLÍTICA/IMPRENSA: a história da grande imprensa

Monopólio de barões

Nascida à sombra da corte no século 19, a imprensa brasileira chega aos anos 80 concentrada em poucas mãos, restando raras fontes alternativas de informação.

A história de jornais brasileiros é uma linha atravancada, que reflete as graves dificuldades que têm marcado o seu desenvolvimento. Dificuldades que reincidem, com monotonia, no quadro quase sempre convulso da vida brasileira.

A imprensa, aqui, surgiu tarde, na primeira década do século 19, e já expressando uma contradição que se perpetuaria. Com a desorganizada fuga da corte portuguesa para o Brasil, veio, talvez por engano, no porão de um navio, um prelo adquirido pela administração portuguesa para a Secretaria da Guerra. Foi usado por dom João para imprimir a Gazeta do Rio de Janeiro. O nosso primeiro jornal foi, portanto, um órgão da Corte, ocupado em agradar o rei e em omitir a realidade - e sintomaticamente tratando da Europa em suas primeiras páginas.

(....)" (In: RETRATO DO BRASIL, Política Editora de Livros, São Paulo, 1984, p. 210)

Com seu diabólico pensar pessimista e angelical agir otimista, MINO CARTA continua dirigindo redações para um mundo em construção, baseado na reflexão crítica da realidade factual, por cartas capitais.

Sinceramente,

Carlos Perin Filho

E.T.:

Para relaxar do estresse deste hipertexto, o Cidadão está pensando em comprar as críticas BUNDAS !:-(aquela edição com capa especial MINO CARTA!;-).

(*)

"Gramsci, Antonio (1871-1937) Comunista e pensador social italiano. Gramsci nasceu na Sardenha e estudou em Turim, tornando-se um dos mais célebres intérpretes de * Marx do século XX. Gramsci, um dos principais fundadores e primeiro secretário geral do partido comunista italiano, esteve preso de 1926 até sua morte. O seu (póstumo) Cadernos do cárcere, escrito entre 1929 e 1935, é sua principal obra, na qual propõe um marxismo humanista, enfatizando a necessidade de uma autoconsciência transformadora ou de uma ‘batalha de idéias’ na sociedade antes de a revolução ocorrer. Afastam-se, assim o fatalismo histórico e o materialismo do marxismo ortodoxo. Ver também hegemonia" (SIMON BLACKBURN, sob consultoria de DANILO MARCONDES, in DICIONÁRIO OXFORD DE FILOSOFIA, - www.zahar.com.br - 1997, p. 173)

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