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MALCON W. BROWNE, em matéria sob
manchete "Physicists Confirm Power of Nothing; Measuring Force of Universal
Flux", publicado no jornal THE NEW YORK TIMES, de 21/01/1997, p. 1 & C-6, reporta
que o nada possui um poder universal, in verbis:
"For a half century,
physicists have known that there is no such thing as absolute nothingness, and that the
vacuum empty space, devoid of even a single atom of matter, seethes with subtle activity.
Now, with the help of a pair of metal plates and a fine wire, a scientist has directly
measured the force exerted by fleeting fluctuations in the vacuum that pace the universal
pulse of existence.
The sensitive experiment
performed at the University of Washington in Seattle by Dr. Steve K. Lamoreaux, a n atomic
physicist who is now at Los Alamos National Laboratory, was described in a recent issue of
the journal Physical Review Letters. Dr. Lamoreauxs results almost perfectly matched
theoretical predictions based on quantum electrodynamics, a theory that touches on many of
the riddles of existence and on the origin and fate of the universe.
(....)"
Em fls. C-6 uma ilustração -
que lembra o desenho de células nervosas - é oferecida, com as seguintes explicações
técnicas, in verbis:
"The Shape of Nothing
Physicists have theorized that on
a n infinitesimally small scale - far, far smaller than the diameter of an atomic nucleus
- quantum fluctuations produce a foam of erupting and collapsing virtual particles,
visualized here as a topographic distortion of the fabric of space-time.
Black Holes and Time Warps:
Einsteins Outrageous Legacy, Kip S. Thorne (W. W. Norton & Company)"
Pergunta: O que é "nada"?
Resposta: A resposta fica por
conta de SIMON BLACKBURN, in verbis:
"nada A
não-existência de todas as coisas; um conceito que pode ser assustador, fascinante ou
simplesmente rejeitado como produto da confusão lógica que consiste em tratar o termo
"nada" como uma expressão referencial e não como um *quantificador. Essa
confusão leva os ingênuos a pensar que uma frase como "nada está a nossa
volta" se refere a um tipo de coisa que está à nossa volta, quando na verdade ele
nega apenas que o predicado "está à nossa volta" tenha aplicação. As
intuições quelevaram alguns filósofos e teólogos, em especial *Heidegger, a falar da
experiência do nada não advém propriamente da experiência de nada, mas antes da
frustração de uma expectativa quanto à presença de uma coisa numa certa altura do
tempo. Isso pode acontecer em casos bastante triviais, como quando descobrimos que o
móvel que esperávamos ver, como de costume, no canto da sala, dasapareceu. A diferença
entre os *existencialistas e os *filósofos analíticos quanto a esse assunto é que, ao
passo que os primeiros temem o nada, os segundos pensam que nada há a recear. Um conjunto
completamente diferente de considerações é suscitada pela descrição de certas ações
em termos de nada se fazer: nada dizer pode ser uma admissão de culpa e nada fazer pode,
em alguns casos, equivaler a matar (ver doutrina dos atos-omissões; problema do
trem). Outros problemas importantes têm a ver com a conceitualização do *espaço e do
*tempo vazios." (in DICIONÁRIO OXFORD DE FILOSOFIA, Jorge Zahar Editor, 1997,
consultoria da ed. brasileira por DANILO MARCONDES)
Pergunta: O que Você Cidadania
tem com "nada"?
Resposta: Tudo!;-) Você
Cidadania tem o poder de fazer a máquina administrativa sair da inércia, por petições
administrativas e/ou ações populares, com efeitos para Todos(as), pois, como diz o
síndico TIM MAIA, tudo é tudo, nada é nada!;-)
Sinceramente,
Carlos Perin Filho
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